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Quinta - 21 de Julho de 2011 às 11:39
Por: Ronaldo Couto

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Moradores de rua são lembrados pelo MPE. Promotor exige ação da prefeitura para atender essas pessoas.
Moradores de rua são lembrados pelo MPE. Promotor exige ação da prefeitura para atender essas pessoas.

Em uma ação inédita em Barra do Garças, o Ministério Público Estadual (MPE) foi para as ruas levantar o número de moradores de rua do município e exigir uma atenção maior  da Secretaria Municipal de Ação Social. A blitz social foi coordenada pelo promotor Marcos Brant , em conjunto com a Polícia Militar e aprefeitura .

A  Secretaria de Ação Social  foi notificada para aacompanhar  a ação e detectar o número de pessoas que moram nas ruas e motivos pelos quais levaram esses indivíduos para debaixo de pontes, terrenos baldios e praças abandonadas.

Marcos Brant explicou que a Promotoria foi provocada pelo comando da Polícia Militar (PM) em função do número de pessoas abandonadas  da cidade, passando fome, frio e se envolvendo em brigas e pequenos delitos.

“Nós queremos com essa ação que a prefeitura cumpra o seu papel social de encaminhar os andarilhos que são de fora para suas casas e ofereça programas de reinclusão para os esquecidos pela sociedade”, destacou o promotor barra-garcense. A notificação do MPE foi encaminhada à secretária de Ação Social, Laura Beatriz, que é esposa do prefeito Wanderlei Farias.

O comandante da PM em Barra do Garças, coronel Barbosa , informou que a cidade de Barra do Garças tem um número muito grande de moradores de rua e por isso o comando decidiu convidar o MPE a fazer um raio-x desta situação e traçar um plano para atender essas pessoas. Além de passar fome e frio, quem mora na rua corre risco de sofrer violência ou se envolver com drogas e alcoolismo.

Alguns pontos  foram detectados nesta blitz nos prédios abandonados do Copo Sujo, próximo à  antiga rodoviária; no Porto do Baé , principalmente na margem do rio Araguaia e na praça da Matriz. A blitz ouviu vários moradores de rua. Eles relataram que são de outros estados e foram esquecidos por familiares. A maioria admitiu problema scom alcoolismo e entorpecentes.

O Brasil ainda não dispõe de uma política pública definida para moradores de rua, mesmo tendo um número de 1,8 milhão de pessoas morando nas ruas.






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