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Polícia
Sábado - 23 de Julho de 2011 às 12:10
Por: Gláucio Nogueira

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Foi resgatado na tarde desta sexta-feira (22) o corpo do garimpeiro Donizete dos Santos, 36, morto na segunda-feira (18) na Reserva Garimpeira do Papagaio, município de Apiacás (1.010 km ao norte da Capital). Enquanto retirava areia e terra do Rio Papagaio, parte de sua atividade, ele foi esmagado por uma pedra de mais de meia tonelada. Desde quarta-feira (20), integrantes do Corpo de Bombeiros de Alta Floresta (803 km ao Norte) e das Polícias Civil e Militar trabalharam no resgate. Logo após o resgate, o corpo foi encaminhado para autópsia e liberado aos parentes, residentes na cidade de Colniza (1.065 km a noroeste da Capital).

Segundo o agente administrativo da delegacia do município, Inácio Kisel, Santos não era um garimpeiro experiente. A imprudência na execução do trabalho o teria levado à morte. "Ao invés de contornar a pedra, ele quis passar por baixo dela. Quando passou, mexeu a terra e ela caiu sobre ele". Apenas a cabeça e os pés não foram atingidos. O garimpeiro usava, no momento do trabalho, todos os equipamentos necessários, era natural de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, e trabalhava há pouco mais de 20 dias no garimpo.

Todo o trabalho de resgate do corpo foi dificultado pela dimensão da pedra, de acordo com Kisel, a pedra media mais de 3 metros de diâmetro. Para levantar a pedra, usaram uma garra, que deslocou a pedra e liberou o corpo. Perfurar e quebrar a pedra foram procedimentos descartados, devido à profundidade do rio.

O acidente só foi percebido pelos colegas de trabalho de Donizete após notarem demora excessiva no retorno do garimpeiro à superfície. Ele trabalhava a 5 metros de profundidade. Ao perceberem que algo estava errado, decidiram procurar a delegacia da cidade para comunicar o problema.

No local, registraram a ocorrência com o investigador Reinaldo Assunção Marques, um dos 3 que atende o município de cerca de 8.500 habitantes. Além das providências para o resgate do corpo, o policial solicitou de Zeferina Calonga Carneiro, proprietária da balsa, a documentação que autoriza a atividade extrativista. A Polícia vai investigar em que condições Santos morreu.





Fonte: A Gazeta

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