Equipe foi designada e investigação segue em ritmo acelerado; denúncias devem ser feitas
Diretor diz que polícia trabalha em tempo integral

O delegado Clocy Hugueney Lopes de Oliveira, diretor Metropolitano da Polícia Civil, afirmou que, apesar da greve da categoria, existe uma equipe atuando em tempo integral para esclarecer o assassinato do jornalista Auro Ida, morto no último dia 22 com seis tiros, no Jardim Fortaleza, em Cuiabá.

"Designamos uma equipe só para acompanhar o caso, chefiada pelo delegado André Renato Gonçalves, com a coordenação do delegado Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Estamos trabalhando em tempo integral, inclusive de madrugada, com o objetivo de resolvermos o caso e prender o autor do crime", afirmou.

Segundo Clocy, que tem acompanhado o caso pessoalmente, a imprensa precisa ter paciência em relação a novas informações. "Não podemos divulgar fatos que possam prejudicar o andamento das investigações. Também não podemos nos guiar por especulações que podem desviar o foco do trabalho da polícia. Sabemos da comoção que foi criada, mas tudo está sendo analisado com o maior rigor e rapidez possíveis", disse.

O delegado esclareceu que todas as possibilidades estão sendo consideradas no caso da morte de Auro. "Não vamos descartar nada. Se foi crime de mando, rixa pessoal, crime passional ou político, estamos analisando absolutamente todas as possibilidades", disse.

Ele também reforçou o pedido para que denúncias anônimas sejam feitas através do telefone 197.

"É muito importante que as pessoas denunciem, pois uma informação correta pode elucidar o caso. O sigilo é total e garantido. Agora, que sejam denúncias consistentes e que, de fato, sejam bem intencionadas no sentido de nos ajudar", disse.

Sem novidades

Ao MidiaNews, o delegado Garcia disse que as investigações estão em andamento, mas sem novidades. Ele disse que algumas denúncias estão sendo checadas - e que apontam outros suspeitos.

"O trabalho está sendo feito normalmente e estamos confiantes. Estamos ouvindo pessoas do bairro, que possam ter envolvimento com o crime", afirmou.

Ele também negou que um novo suspeito tenha sido preso.