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Economia
Quarta - 27 de Julho de 2011 às 16:22

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O Bradesco elevou as previsões para a carteira de crédito imobiliário neste ano em 40%, animado com o crescimento apresentado no primeiro semestre.

A projeção para a carteira, que encerrou o mês de junho em R$ 7,207 bilhões, subiu de R$ 10 bilhões para R$ 14 bilhões, segundo dados divulgados pelo banco nesta quarta-feira.

"A gente viu um crescimento muito forte no período, principalmente na originação para a construção, mas também observou que começou a haver um aumento nos empréstimos para as pessoas físicas. Nesse segundo semestre, apostamos bastante na continuidade do crescimento neste último segmento", afirmou o vice-presidente Domingos Abreu, em teleconferência com jornalistas.

De acordo com ele, essa aposta se dá por conta de um novo projeto nas agências, que inclui maior foco no negócio e cobrança de resultados.

"A gente acha que tem espaço para ocupar que não estamos ocupando. E a história tem mostrado que nossa rede, quando desafiada, responde muito rapidamente. Por isso temos tranquilidade para aumentar esse guidance."

DESTAQUE

As operações de crédito foram novamente responsáveis pelo aumento no lucro do Bradesco no primeiro semestre --o banco teve ganho líquido de R$ 5,487 bilhões no período, 21,7% de crescimento em 12 meses.

A carteira de crédito expandida atingiu R$ 319,802 bilhões em junho, com alta de 23,1% em relação ao mesmo período de 2010. Os números foram responsáveis por 30% do resultado do banco nos primeiros seis meses de 2011.

O destaque no período foram as operações com empresas, que tiveram crescimento de 27,6% ante junho do ano passado, para R$ 216,887 bilhões.

Os empréstimos aos consumidores tiveram aumento de 14,6% (para R$ 102,915 bilhões), em ritmo um pouco menor que o registrado no primeiro trimestre do ano, de 16,4%, mas ainda dentro das projeções do banco, de entre 13% e 17%.

O índice de inadimplência, levando em conta apenas atrasos superiores a 90 dias, atingiu 3,7%, apresentando redução de 0,3 pontos percentuais em relação a junho de 2010. Na comparação com o primeiro trimestre, porém, houve leve alta, de 0,1 ponto percentual.

"Tivemos um ajuste técnico, mas nosso cenário é de estabilidade para a inadimplência", disse Abreu. No índice de pessoas físicas, o aumento foi um pouco maior, de 5,5% para 5,7%.

Mas, de acordo com os executivos do banco, esse crescimento foi causada por um novo modelo de processamento nas dívidas com cartão. "Quase tudo é pela mudança do modelo." 






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