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Polícia
Quinta - 28 de Julho de 2011 às 18:08
Por: Alexandre Alves

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A Polícia Militar de Mato Grosso apreendeu e 1.259 mil armas de fogo, entre janeiro a junho deste ano, o que representa aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, aponta levantamento feito pela corporação. Com relação a entorpecentes, forma 18.618 mil papelotes no primeiro semestre de 2011, crescimento de 56% comparado a 2010, quando foram 11,961.

Conforme o comandante geral da PM, o coronel Osmar Lino Farias, o avanço no número de apreensões é resultado do Programa de Ação de Segurança (PAS), desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp), cujo intuito é reduzir os índices de criminalidades, especialmente os relacionados ao tráfico de entorpecentes.

“Temos realizado diversas operações em todos os comandos, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande, e nas áreas de fronteira com o objetivo de combater o tráfico de drogas. Nesses trabalhos é possível apreender grande número de entorpecente e armas, além de produtos oriundos de roubo ou furto”, explica o coronel, por meio da assessoria.

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada e Pontifícia Universidade Católica (Ipea/PUC), divulgada no em 2010, em São Paulo, mostrou que a cada 18 armas retiradas de circulação, uma vida foi salva. Se utilizada essa análise, em Mato Grosso, durante seis meses 69,9 vidas foram poupadas.

Para o professor, coordenador do Núcleo de Violência da Universidade Federal de Mato Grosso (Ufmt), Naldson Ramos da Costa, o aumento no número de armas apreendidas reflete positivamente no combate às práticas criminosas. “Com um número maior de apreensões, menor as possibilidades de prática de ações delituosas”, afirma o professor.

“A arma está diretamente relacionada à criminalidade, pois é o principal meio para a prática do crime. De maneira que, quanto menor o número de armas circulando em mãos de pessoas não habilitadas, menor são os índices de criminalidade”, afirma o estudioso.

No Comando Regional de Cuiabá (CR I), por exemplo, foram 357 armas apreendidas neste primeiro semestre, o que representa um aumento de apreensões de 11,7% em comparação ao mesmo período do ano passado em que foram retiradas 315 armas de circulação.

Segundo Naldson, além das armas, as drogas são grandes potencializadores da violência. “Por causa da droga há o conflito por territórios. Além disso, a droga também reflete no aumento de delitos como pequenos roubos e furtos, cujo objetivo do usuário é conseguir valores e bens para sustento do vício. Combater essa problemática é uma maneira de minimizar esses casos”, avalia.
 






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