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Economia
Sexta - 29 de Julho de 2011 às 13:52

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As medidas drásticas tomadas pelo governo para conter a desvalorização cambial não evitam a queda em torno de 1% das taxas de câmbio doméstica, que voltam a se aproximar dos níveis mais baixos desde 15 de janeiro de 1999, data em que o regime cambial do país mudou.

Às 14h11 (hora de Brasília), o dólar comercial era negociado por R$ 1,551, em queda de 0,95%. No front externo, o euro avançava de US$ 1,4324 na sessão de ontem para US$ 1,4383 nesta rodada de negócios. O Banco Central já realizou seu primeiro leilão para compra de dólares, fixando preços por R$ 1,555 (taxa de corte).

Segundo analistas de casas estrangeiras, o dólar desvaloriza frente as demais moedas por conta da reação do mercado ao pobre desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) americano na primeira metade do ano.

O Departamento de Comércio dos EUA revelou que o crescimento do PIB foi de 1,3% no segundo trimestre deste ano, ante expectativas de 1,8% de boa parte dos analistas do mercado. O aumento do PIB no primeiro trimestre foi revisto para baixo: de 1,9% para 0,4%.

O impasse político para elevar o teto da dívida federal, impedindo que a maior economia do mundo caia em "default" também não ajuda a melhorar o cenário para o dólar.

Operadores de corretoras não destacam a possibilidade que grandes investidores estejam migrando parte de suas aplicações da divisa americana para outras moedas, como o real, moeda do país que pratica as mais altas taxas de juros do planeta e que tem o selo "grau de investimento". "A perspectiva é de que o fluxo de recursos para o país continue muito forte ainda", comenta Vanderley Muniz, da mesa de operações da Onnix Corretora.

As Bolsas de Valores, que até ensaiaram uma recuperação no período da manhã, já viraram para o campo negativo.

Na Europa, a Bolsa de Londres amarga perdas de 0,98%; em Frankfurt, o índice Dax cede 0,4% enquanto a Bolsa francesa recua 1%.

Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,5%, pela referência do Dow Jones, índice acionário de referência mundial.

E no front doméstico, o Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retrocede 0,29%, aos 58.537 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,4 bilhões.






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