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Economia
Segunda - 01 de Agosto de 2011 às 17:50

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As fortes chuvas do início do ano encheram os reservatórios das hidrelétricas do país ao maior nível dos últimos 10 anos. Por conta disso, os brasileiros deverão pagar menos para garantir o abastecimento de energia, já que menos usinas termelétricas deverão ser ligadas. A energia gerada nessas usinas é mais cara que nas hidrelétricas.

Segundo o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, até o momento nenhuma usina termelétrica precisou ser ligada no país. Segundo ele, o gasto com o despacho das termelétricas neste ano não deve chegar a R$ 250 milhões, metade dos R$ 500 milhões gastos em 2010.

Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios em 31 de julho estavam com 80,7% de sua capacidade; na região Nordeste, com 79,6%; e no Sul com 95,4%. Na comparação com a mesma data de 2010, Sudeste e Centro-Oeste tinham 66%, enquanto o Nordeste tinha 65% de sua capacidade total.

Chipp acredita que, com o cenário positivo, há a possibilidade de não precisar acionar nenhuma térmica neste ano. "Não posso afirmar que nenhuma usina será ligada, mas existe essa possibilidade. E mesmo que isso não aconteça, o custo não deve passar de R$ 250 milhões. Estamos com excelente nível de segurança energética".

Para Chipp, essa boa situação será mantida. Ele disse que o país se encontra em uma situação confortável, com sobra de energia. Esse cenário deverá se manter até 2015.

Segundo o planejamento estratégico do ONS, existem 2.500 MW médios de sobra de energia em 2011, para uma oferta de 58 mil MW médios.

Para 2015, o ONS prevê uma sobra 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios, considerando crescimento de 5% ao ano no PIB no período - em média, 1% de elevação do PIB corresponde a 1% de aumento no consumo de energia elétrica. 






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