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Economia
Segunda - 08 de Agosto de 2011 às 16:27

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A derrocada da Bolsa na semana passada varreu US$ 2 bilhões dos US$ 30 bilhões da fortuna pessoal do empresário Eike Batista, magnata dos projetos privados da infraestrutura brasileira.

Conhecidas como empresas X --OGX (petróleo), MMX (mineração), LLX (logística), MPX (energia), OSX (estaleiros) e PORTX (portos)--, as subsidiárias de Eike Batista lideraram as perdas registradas nas últimas semanas com a fuga de investidores da Bolsa brasileira.

Analistas afirmam que ficou escasso o dinheiro disponível para aplicação em projetos de empresas que ainda não entraram em fase operacional -aquelas que não produzem nem têm receita. A OGX deve começar a extrair petróleo em outubro.

Para financiar a OSX, o empresário aceitou pagar juros de 4,25 pontos acima da taxa Libor de 12 anos, segundo a Bloomberg --inicialmente, pagaria 3,75 pontos.

MARES REVOLTOS

Desde março, com o agravamento da crise, as empresas X já perderam US$ 21,267 bilhões em valor de mercado.

O empresário tem dois terços (o equivalente a US$ 22 bilhões) dessas empresas, avaliadas na sexta-feira em US$ 33,340 bilhões.

Com o derretimento das ações, Batista pode ter deixado de ser o oitavo homem mais rico do mundo, segundo a revista "Forbes".

No Twitter, Eike Batista respondeu aos internautas que questionaram seu "empobrecimento" dizendo que "não perdeu nada".

"Não perdi nada! Não vendi? Hehe", escreveu em resposta a um questionamento.

"Temos US$ 10 bilhões em caixa! Estamos começando a gerar bilhões nas companhias...", afirmou.

"Funciono melhor em mares revoltos!", escreveu. 






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