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Economia
Quarta - 10 de Agosto de 2011 às 10:16

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A TAM anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 60,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo prejuízo líquido de R$ 174,8 milhões no mesmo período do ano passado.

Apesar disso, o resultado representou uma queda de 53% sobre os três primeiros meses do ano, quando obteve lucro de R$ 128,8 milhões. A retração é consequência do aumento de custos e redução de preços de tarifas.

O lucro operacional (EBIT) foi de R$ 15,6 milhões, com margem de 0,5%, ante R$ 1,4 milhão, com margem de 0,1%, registrado no segundo trimestre do ano passado.

Já a receita operacional bruta cresceu 16,5%, para R$ 3,2 bilhões, também na comparação anual, sendo que R$ 2,3 bilhões correspondem às receitas com passageiros, que aumentaram 8,2%.

COMPETIÇÃO

Em meio a um aumento da competição no mercado doméstico, em que a Azul se consolidou como terceira maior empresa do setor e a rival mais próxima Gol trabalha para adquirir a Webjet, a TAM reduziu preços de tarifas tanto na comparação anual quanto sobre os três primeiros meses do ano.

O yield doméstico, indicador que mede o preço de passagens, recuou 2,4% sobre os três primeiros meses do ano e despencou 21% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Enquanto isso, as despesas operacionais da companhia, que tenta criar com a chilena LAN a maior linha aérea da América Latina, subiram 3,6% sobre o primeiro trimestre e 16,4% sobre um ano antes.

O indicador "cask", outro medidor importante dos custos de uma companhia aérea --que indica as despesas operacionais por assento por quilômetro percorrido--, subiu 13,9% sobre o segundo trimestre de 2010 e cresceu 6,2% sobre os três primeiros meses do ano. Excluindo combustível, os aumentos foram de 8,4% e 6,7%, respectivamente.

Enquanto isso, a receita líquida operacional por assento por quilômetro ("rask"), subiu ligeiros 1,9% sobre um ano antes e recuou 1,6% sobre o primeiro trimestre.

Segundo a TAM, o aumento de 16,4% nas despesas se deve principalmente ao aumento nas despesas com combustíveis (28,1%), pessoal (25,1%) e serviços de terceiros (16,6%).

Com a Reuters
 






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