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Meio Ambiente
Sexta - 26 de Agosto de 2011 às 10:12
Por: Welington Sabino

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Integrantes do Movimento Via Campesina, organização internacional de camponeses que tem por objetivo defender os interesses desse segmento, realizam nesta sexta-feira (26) uma caminhada pela avenida Miguel Sutil com destino ao Centro de Eventos do Pantanal, onde acontece o Seminário Internacional A Constituição e o Meio Ambiente. Intitulada como “Caminhada em defesa da floresta e da vida”, os manifestantes vão panfletar na entrada do evento mostrando aos participantes do seminário, o porque são contra o projeto de Novo Código Florestal cujo relator deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) está em Cuiabá para debater o assunto.

Entre os participantes do protesto estão integrantes da Pastoral da Terra, Sistema Integral da Nova Evangelização (Sine), Movimento dos Sem-Terras (MST), ambientalistas, entidades de mulheres, também foram convidados estudantes do ensino médio de escolas públicas de Capital. A concentração ocorre no Parque Mãe Bonifácia para a caminhada até o local de evento realizado pela União de Ensino Superior de Diamantino (Uned) para discutir temas relacionados à produção de alimentos no Brasil e suas implicações com as questões ambientais. Por volta das 8h30 já haviam cerca de 200 manifestantes se preparando para a passeata.

Além de palestrantes do ramo jurídico, participam do evento o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, do Superior Tribunal de Justiça Antônio Herman de Vasconcellos, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do projeto do novo Código Florestal, ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira senadores Blairo Maggi (PR-MT), Katia Abreu (DEM-TO) presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Um dos coordenadores do MST, em Mato Grosso, Antônio Carneiro, fala da preocupação com a possível aprovação do Novo Código Florestal prevista para ocorrer no Senado até 20 de outubro, e classifica como um retrocesso ambiental. "É um projeto suicida a longo prazo, pois pretendem reduzir as áreas de preservação da Amazônia em 50%, o Cerrado em 20%, além de colocar em risco as margens de rios e morros de cerrados cujas matas também poderão ser desmatadas" diz, com base, segundo ele, em estudos de entidades competentes e contrárias ao Novo Códico Florestal.





Fonte: A Gazeta

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