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Copa do Mundo 2014
Sexta - 09 de Setembro de 2011 às 15:33

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O Ministério dos Esportes aceitou a troca do modelo de transporte coletivo de Cuiabá para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Recentemente, o governo do estado optou por trocar o projeto de mobilidade urbana da capital, que a princípio seria o BRT (Bus Rapid Transit), – sistema composto por ônibus articulados – pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Os recursos para o projeto do BRT já estavam garantidos e a estimativa era que a obra deveria custar R$ 400 milhões. Já o VLT pode custar até R$ 1 bilhão para o estado. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou em entrevista nesta quinta-feira ao Jornal Nacional, que aceitou a troca do meio de transporte, mas quer uma garantia de que o estado termine as obras até a Copa do Mundo.

Um levantamento feito pelo Ministério dos Esportes aponta que, até o início de setembro, em sete das 12 cidades-sede as obras de mobilidade urbana estão um pouco prejudicadas. A capital mato-grossense está na lista das sete cidades-sede que ainda não começaram - ou começaram e paralisaram - as obras de mobilidade para a Copa.

O ministro dos Esportes afirmou que o ritmo das obras preocupa o governo. “Esse é um tema que nos causa preocupação. Temos dialogado com as cidades e com os estados de quem é a responsabilidade pela execução dos projetos. Mas estamos confiantes de que é possível andar mais rápido”, pontuou.

De acordo com a Agência Executora das Obras da Copa do Pantanal (Agecopa), o projeto básico do VLT deve ficar pronto no fim deste mês. O estado ainda informou que trabalha para que a obra do VLT seja entregue até dezembro de 2013.

BRT x VLT
Inicialmente, o governo do estado planejava em implantar o BRT, por custar menos. O BRT exigiria mais de R$ 400 milhões ao passo que o VTL não sairia por menos de R$ 1 bilhão. Conforme os estudos técnicos realizados sob o comando da Agecopa, o VLT tem a capacidade de transportar mais passageiros simultaneamente e fará o mesmo trajeto do BRT em menos tempo.

Após muitas discussões em torno da escolha do transporte mais viável, o presidente da Agecopa, Eder Moraes, enfatizou que uma das vantagens do modelo é que pode ter 90% a menos desapropriações do que o BRT, sistema de corredores exclusivos para ônibus. Entretanto, um dos pontos negativos do VLT seria o valor da tarifa, que cogitou-se que poderia chegar a R$ 10. Mas, de acordo com o presidente da Agecopa, o custo não deve ser muito além do cobrado atualmente pelas empresas de transporte público de passageiros. Hoje, a tarifa do transporte público municipal é de R$ 2,50.





Fonte: Do G1 MT

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