Apesar de o governo do Estado já ter anunciado o VLT como o modelo de transporte coletivo para a Copa de 2014, ainda não tinha até agora o aval dos ministérios das Cidades, Planejamento, Esportes e Transportes, como explicou Eder. Entretanto, a administração estadual vai ter de arcar com um montante superior a R$ 600 milhões, correspondente à diferença pelo custo do metrô de superfície.
O financiamento que será feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal. "O governo terá 10 anos para pagar os R$ 600 milhões e 30 para quitar os mais de R$ 400 milhões", contou o presidente da Agecopa. Ele garante que a administração estadual possui condições financeiras de pagar as dívidas.
A previsão da Agecopa é que até o final deste ano seja realizado processo licitatório para a escolha da empresa responsável pela construção dos trilhos e a instalação dos vagões, em um trajeto de 23 quilômetros na capital e em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Antes disso, segundo ele, serão realizadas audiências públicas para discutir os impactos ambientais das obras de mobilidade e ainda vai ser concluído o projeto final do sistema. "O VLT já está oficializado. Agora só falta operacionalizar essa decisão", disse Eder, ao exemplificar que será feito o cancelamento do contrato com a Caixa Econômica Federal.
A obra que custará um total de R$ 1,1 bilhão terá capacidade para transportar 400 pessoas em cada um dos 36 vagões. Com isso, seis pessoas dividem o espaço de um metro quadrado. O controle do transporte deve ficar sob o controle da futura Companhia Metropolitana de Transporte Urbano.
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