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Saúde
Quinta - 13 de Outubro de 2011 às 13:48
Por: Gláucio Nogueira

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A Secretaria de Saúde de Nova Mutum (264 km ao Norte da Capital) realiza, neste final de semana, mutirão para prevenção do Cãncer do colo de útero. As unidades do Programa Saúde da Família (PSF) estarão, neste sábado (15), mobilizadas para realizar o atendimento a mais de 100 mulheres com vida sexual ativa.

De acordo com a coordenadora de Educação em Saúde, Sandra Neves, a expectativa é no mínimo repetir o desempenho alcançado na edição anterior, realizada em 9 de julho, quando foram coletadas 116 amostras de material encaminhadas a laboratório de Cuiabá. O resultado, segundo a coordenadora, deve retornar em 30 dias, para as unidades referidas. “Em caso de resultado positivo a própria equipe do PSF entrará em contato e fará o encaminhamento necessário”, explica.

Para fazer o exame, ao comparecer a uma das unidades do PSF, que funcionarão neste dia das 7h às 17h, basta apresentar CPF, Carteira de Identidade e cartão do SUS, se tiver. “Toda mulher pode e deve fazer o exame, inclusive gestantes. A exceção fica por conta de casos, cuja realização não seja recomendada pelo médico que acompanha o pré-natal, e mulheres, cuja data do último parto seja inferior a seis meses”, observa Sandra.

Importante ressaltar ainda, cuidados que devem ser observados. Para fazer, o exame, segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, enfermeira Luciane Mayer, a mulher não deve ter feito uso de ducha ou cremes vaginais pelo menos dois dias, não ter mantido relações sexuais em igual período e não estar menstruada. “Todos esses cuidados são essenciais para que tenhamos uma melhor exatidão do resultado”, explica Luciane.

O dia de coleta de preventivos, segundo adiantou a coordenadora, integra a programação Outubro Rosa “Mato Grosso diz não à violência contra a mulher” que é realizado em nível estadual. Essa programação tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para a importância de se combater a violência contra a mulher. O telefone 108 é dedicado ao recebimento de denúncias de qualquer lugar do Brasil.

Dados sobre esse tipo de violência são crescentes e contribuem para desenhar um cenário cada vez mais preocupante. Apontam, por exemplo, que a cada 15 segundos uma mulher é agredida; a violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres 16 e 44 anos de idade; a violência contra a mulher mata mais do que o câncer e os acidentes de trânsito, atingindo indistintamente mulheres de todas as classes sociais, raças e etnias, religiões ou cultura.
 





Fonte: A Gazeta

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