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Política
Sábado - 26 de Novembro de 2011 às 23:40

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O presidente da Feuc (Federação de Estudantes da Universidade Católica do Chile), Noam Titelman, assegurou neste sábado que "as injustiças no sistema não foram resolvidas" com a aprovação do orçamento educacional no Senado.

Ele destacou, em entrevista à Rádio Cooperativa, que o país ainda conta com "as tarifas mais caras do mundo, um sistema privado [de educação] sem regulação e instituições que pretendem obter lucro".

O dirigente, que substituiu Giorgio Jackson recentemente, uma das principais figuras do movimento estudantil chileno, ainda afirmou que mesmo após a aprovação do orçamento do próximo ano, as mobilizações, que já duram sete meses, devem continuar.

"Uma coisa é clara: se não fosse pelo movimento deste ano, a Lei de Orçamento teria sido muito diferente, já que o governo tinha uma agenda totalmente voltada às privatizações" disse ele, acrescentando que "graças à mobilização, no próximo ano algumas famílias estarão menos endividadas".

A presidente e candidata à reeleição da Confech (Confederação de Estudantes do Chile), Camila Vallejo, por sua vez, respondeu a críticas da esposa do presidente Sebastián Piñera, Cecilia Morel, dizendo que "precisamos de um governo que não desqualifique as ideias da maioria, as quais são --ainda que duvide a primeira-dama-- indestrutíveis".

Morel afirmou recentemente que a dirigente é forte e carismática, mas que representa "ideias velhas".

A classe estudantil protesta contra a má qualidade do ensino no país e pede melhores condições de trabalho e salário para os trabalhadores do setor público, além da estatização do setor.

 




Fonte: DA ANSA

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