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Política
Quarta - 30 de Novembro de 2011 às 08:46
Por: Laura Petraglia

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A ex-escrevente do Fórum de Cuiabá Beatriz Árias revelou, na noite desta terça-feira (29), em depoimento à Justiça Federal durante julgamento do empresário e lobista Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, que possui um dossiê sobre vendas de sentença no Poder Judiciário entregue a ela pelo magistrado antes de ser morto, e que é esse documento que a mantém viva até hoje.

“Só estou viva até hoje porque é de conhecimento de todos os desembargadores citados neste dossiê que, se eu for morta, o conteúdo desse documento virá à tona e vai comprometer muita gente. Em Mato Grosso, quem tem dinheiro pode tudo, mas quem não tem, morre. Como eu não tenho dinheiro, já estaria morta se não fosse pelo interesse dessas pessoas em que as informações que estão em meu poder não sejam divulgadas”, declarou.

Fora a fato de revelar a existência de um dossiê contendo mais denúncias contra magistrados, o depoimento de Beatriz  trouxe mais uma novidade. Ela confirmou que teve um caso com Leopoldino e que fora noiva do magistrado, e chamou Josino de "corretor de sentenças". Segunda ela, era desta maneira que o empresário era conhecido no Tribunal de Justiça, como o homem que comprava e vendia sentenças.

A declaração de Árias confirma o depoimento do juiz aposentado José Geraldo Palmeira, segundo o qual seria o interesse de diversos desembargadores que Leopoldino fosse calado.

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