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Política
Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 23:24

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Apesar de o relatório da Comissão de Ética sobre o ministro Carlos Lupi (Trabalho) ter desagradado a presidente Dilma Rousseff, a autora do documento, Marília Muricy, afirmou nesta sexta-feira (2) que reafirma sua posição "palavra por palavra, vírgula por vírgula, ponto e vírgula por ponto e vírgula".

No relatório, ela apontou "inequívoca falta de zelo na conduta do denunciado" e "certa dose de arrogância" do ministro ao lidar com as acusações em sua pasta.

Lupi foi envolvido nos últimos meses em uma série de denúncias de convênios irregulares entre o ministério e ONGs de seu partido, o PDT.

A relatora afirmou ainda que o documento não foi um "desafio" à presidente. "Em primeiro lugar, a presidenta não está subordinada à Comissão de Ética. Ao contrário, a Comissão de Ética é criada por um decreto presidencial, os membros são nomeados pela presidenta da República e a Comissão de Ética assessora a Presidência", disse.

"COMISSÃO DE MENTIRINHA"

Durante encerramento de seminário sobre ética, o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, afirmou que eventos como aquele vêm "marcando desde o início da fundação dessa comissão de mentirinha, como já dizem uns [para se referir à] Comissão de Ética da Presidência da República".

Questionado após o discurso, Pertence disse que se referia a uma fala do senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Sobre o relatório do ministro Lupi, afirmou que votou "absolutamente convencido". 






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