"Revolta" no Senado leva governo a temer traição do PMDB em votações
Com aval de líderes do partido, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), enviou nos últimos dias um "recado" à presidente Dilma: seu partido, o PMDB, está insatisfeito e quer mais interlocução com o Planalto, informa reportagem de Andréia Sadi, Márcio Falcão e Catia Seabra, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Atritos com os peemedebistas, maior aliado do governo no Congresso, são motivo especial de preocupação para o Executivo agora devido à votação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), que libera o gasto de 20% das receitas federais.
O aviso se deu em uma operação comandada por Sarney, que tumultuou a sessão do Senado na última quarta.
Quebrando acordo, ele colocou em votação o projeto que regulamenta a chamada emenda 29, que pode aumentar substantivamente os gastos em saúde pública.
A ação pegou de surpresa e irritou Dilma.
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