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Economia
Quarta - 21 de Dezembro de 2011 às 13:09

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A taxa de desemprego no país em novembro recuou para 9,7%, ante 10,1% em outubro, de acordo com PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (21).

Esta é a primeira vez que a taxa de desemprego no país fica abaixo de 10%, desde janeiro de 1998, início da série histórica.

"Impressiona o grau de formalização do mercado brasileiro, a qualidade do emprego. Esse é o dado mais forte, somado à divulgação de ontem do Caged, que mostrou a geração de mais de 17 milhões de empregos desde 2007. Isso aparece claramente na PED", avalia Sérgio Mendonça, técnico do Dieese.

Em novembro, havia 2,1 milhões de pessoas desempregadas no país, 78 mil a menos do que em outubro.

Todas as cidades apresentaram queda em seus percentuais em novembro.

A taxa registrada em São Paulo caiu de 9,9% para 9,5%.

As reduções mais significativas foram registradas em Recife (de 13,5% para 12,8%) e Belo Horizonte (de 6% para 5,7%).

No Distrito Federal, houve redução da taxa de 12,2% para 11,9%, seguida por Salvador (de 15,9% para 15,5%), Porto Alegre ( de 7,1% para 7%) e Fortaleza (de 8,3% para 8,2%).

O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 20,1 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,2 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu 0,4%, e verificou alta em quatro dos cinco setores. Nos serviços, com abertura de 56 mil vagas, alta de 0,5%; no comércio, com 43 mil novas vagas, alta de 1,3%; na indústria (15 mil vagas, alta de 0,5%) e na construção civil (8.000 novas vagas, alta de 0,6%).

Houve redução no número de vagas apenas em outros setores, com fechamento de 32 mil vagas, queda de 2,1%.

RENDIMENTO

O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) cresceu 2,5% no país em outubro, ficando em R$ 1.426. Já o dos assalariados apresentou alta de 2%, para R$ 1.478.

Este é a segunda alta no rendimento consecutiva (após oito quedas e estabilidade nos meses de julho e agosto).  






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