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Internacional
Terça - 19 de Junho de 2012 às 16:37

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A justiça nova-iorquina iniciou um procedimento para devolver à Mongólia um esqueleto de tiranossauro roubado no deserto de Gobi, no sul do país asiático, e leiloado em Nova York no mês passado, informou a promotoria de Manhattan.

O esqueleto reconstituído e quase completo deste Tarbossaurus bataar, primo mais novo do Tiranossaurus Rex que viveu no período Cretáceo há cerca de 70 milhões de anos, foi exportado ilegalmente para a Flórida (sudeste dos Estados Unidos) a partir da Grã-Bretanha em março de 2010.

O esqueleto foi leiloado no dia 20 de maio em Nova York por US$ 1,05 milhão pela casa Heritage Auctions, com sede em Texas, segundo o promotor de Manhattan, Preet Bharara.

Fósseis do Tyrannosaurus bataar roubado da Mongólia (Foto: AFP)
Esqueleto do Tyrannosaurus bataar roubado da Mongólia (Foto: AFP)

De acordo com a denúncia apresentada no tribunal federal de Manhattan, os documentos da alfândega foram falsificados, davam como país de origem do esqueleto a Grã-Bretanha, e afirmavam, entre outras coisas, que se tratava de duas cabeças de réptil. Seu valor foi estimado em US$15.000, quando o esqueleto foi oferecido a um preço base de US$ 950.000.

Antes da venda, o governo da Mongólia obteve de um tribunal do Texas a proibição da venda e traslado do esqueleto.

Apesar disso, a venda foi realizada, mas o leiloeiro concordou em congelar a transação até que o caso seja decidido pela justiça.

O esqueleto, que segundo as autoridades da Mongólia foi descoberto entre 1995 e 2005 a oeste do deserto de Gobi, espera agora uma decisão sobre seu destino, o que poderá levar anos.






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