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Segunda - 25 de Junho de 2012 às 23:48

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Cirurgias eletivas voltaram a ser realizadas no hospital em Cuiabá (Foto: Reprodução TVCA)
Cirurgias eletivas voltaram a ser realizadas no hospital em Cuiabá (Foto: Reprodução TVCA)
O superintendente do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) em Cuiabá, Elias Nogueira, afirmou que o atendimento aos pacientes na unidade voltou ao normal nesta segunda-feira (25) com o retorno às atividades dos técnicos administrativos após 10 dias de greve.

Nogueira disse que as cirurgias eletivas (não urgentes) foram as mais afetadas pela greve, mas que elas já foram restabelecidas. O HUJM está fazendo as marcações de consulta e internações. O hospital oferece serviços especializados e tratamentos de referência, que no estado estão disponíveis apenas na unidade.

A coordenadora geral do Sindicato dos Técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf), Ana Bernadete Almeida Nascimento, explicou que as cirurgias foram reduzidas em até 50% no período, mas que agora foram retomadas com a suspensão do movimento.

Os trabalhadores decidiram encerrar a paralisação, mas permanecem em estado de greve e apoiando o movimento dos servidores federais. Atualmente, os técnicos administrativos e professores da UFMT estão em greve. O superintendente do hospital ressaltou que a atual greve dos docentes, que também atuam no hospital, não tem afetado o atendimento no hospital, como ocorreu com a paralisação dos técnicos administrativos.

Ana Bernadete explicou que, na quinta-feira (28), os técnicos administrativos vão fazer uma mobilização no hospital para explicar aos pacientes o porquê do movimento grevista. Os profissionais do hospital criticam principalmente a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que foi instituida pelo governo federal para buscar repassar, segundo a sindicalista Ana Bernadete, a administração da unidade para a iniciativa privada.

A empresa foi criada para prestar serviços às instituições federais de ensino por meio da Lei 12.550 de dezembro de 2012. A sindicalista explicou que a medida poderá afetar principalmente os investimentos na área acadêmica que usa o hospital universitário e também o gerenciamento dos recursos públicos.





Fonte: Do G1 MT

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