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Saúde
Terça - 26 de Junho de 2012 às 12:48

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Cerca de 7 a 10 milhões de mulheres sofrem de endometriose no Brasil, doença que é a principal causa de infertilidade no sexo feminino.

Segundo o ginecologista José Bento, entre as pacientes com dificuldade para engravidar, metade também tem esse problema, que causa acúmulo de sangue menstrual no abdômen.

A endometriose também provoca cólicas, dor no fundo da vagina e desconforto durante a relação sexual, como explicou o médico Maurício Abrão, presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose. Pode haver, ainda, dificuldade para urinar e evacuar no período menstrual.

 

Milhares de telespectadores participaram do programa desta terça-feira (26) pelo nosso site, pelas redes sociais e também pela Central de Atendimento ao Telespectador (CAT), da Rede Globo. A apresentadora Mariana Ferrão foi até o Rio de Janeiro para conhecer o espaço e também receber ligações, que chegam pelo número 4002-2884.

O tratamento da endometriose pode ser feito com medicamentos ou cirurgias, em casos mais graves. Contra a cólica menstrual, os médicos recomendaram compressa de água quente, atividade física moderada e remédios, desde que com prescrição.

No tratamento cirúrgico, é realizada uma cauterização dos focos, processo que se mostra eficaz para o tratamento de infertilidade.

Esse tratamento é indicado quando os sintomas são graves ou quando não houve melhora com tratamento empírico com contraceptivos orais ou progestágenos.
 

Pílula do dia seguinte
Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% dos nascimentos no país não são planejados.

O acesso à pílula do dia seguinte ainda é difícil e um dos motivos é a exigência de receita médica, o que já não ocorre em alguns países.

A agilidade do acesso é essencial porque a pílula deve ser tomada em um prazo de até 72 horas após a relação sexual. Se o óvulo já tiver sido fecundado, a pílula não fará mal ao feto, nem provocará aborto.

O contraceptivo age de diferentes maneiras: impede o espermatozoide de encontrar o óvulo, inibe a ovulação, torna o muco cervical espesso e hostil para o espermatozoide e altera o transporte dos espermatozoides e dos óvulos nas trompas.

O Ministério da Saúde brasileiro estuda facilitar o acesso ao remédio que ajuda a evitar a gravidez indesejada, mas sempre orientando as mulheres a procurarem um médico para acompanhamento.





Fonte: Do G1

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