O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, que ainda é muito cedo para apontar a causa e os autores do assassinato do policial federal Wilson Tapajós Macedo. O agente foi morto na última terça-feira, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, quando visitava o túmulo dos pais. Ele trabalhava no núcleo de inteligência da Polícia Federal (PF) e atuou na Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
"A orientação que demos para os responsáveis por esta investigação é que trabalhem com a maior rapidez possível", afirmou o ministro sobre o trabalho das polícias Federal e Civil.
"Uma boa investigação é aquela que não exclui todas as hipóteses possíveis. Estamos agindo com bastante rigor e velocidade, para que possamos não só buscar as medidas punitivas necessárias para aqueles que praticaram esse ato perverso, mas também para que possamos entender o que ensejou aquelas circunstâncias", concluiu.
José Eduardo Cardozo participou nesta quinta-feira de um simpósio sobre segurança em grandes eventos esportivos, realizado no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
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