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Polícia
Sábado - 21 de Julho de 2012 às 19:54

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Policiais civis prenderam em flagrante o assaltante Marcos Sérgio Scandiani de Paula, o “Gordinho”, de 31 anos, que abriu fogo contra policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (Derrf) de Cuiabá.

Os agentes investigavam um roubo contra uma empresa de microonibus, localizada no início da Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. No tiroteio, Marcos foi baleado de raspão no braço.

Ele foi preso na tarde de sexta-feira (20), no bairro 1º de Março, dirigindo um BMW preto, que comprou, há alguns dias, por R$ 125 mil. Segundo a Polícia apurou, o carro foi pago à vista com o dinheiro que Marcos teria conseguido juntar, nos arrombamentos a caixas eletrônicos e em roubo na modalidade "Novo Cangaço".

Segundo os policiais, havia três homens no carro e, mesmo com a sirene e intermitente ligados, os bandidos tentaram fugir.

Após dois quilômetros, Paulo bateu o carro num muro e os três desceram, atirando contra os policiais. Dois deles conseguiram fugir e um foi identificado pelo prenome de Ricardo.

Em seu interrogatório, Marcos disse que o trio iria assaltar uma empresa de ônibus, pois tinham a informação de que um funcionário iria depositar R$ 80 mil numa agência bancária.

Os três, então, se prepararam para fazer um roubo. Ele contou que saiu da quitinete, no Jardim Brasil, e fui buscar seu comparsa, no 1º de Março, para fazer o assalto. Eles teriam cobinado dividir por quatro o produto do roubo e ficaria com R$ 20 mil, além de pagar o informante.

A caminho do assalto, Ricardo teria recebido uma ligação, informando que a empresa já havia depositado o dinheiro. O assaltante teria, então, retornado para deixar o cúmplice na casa dele, quando apareceram os policiais e houve o confronto.

Ele negou que tivesse atirado contra os policiais, pois sua função no esquema seria apenas dirigir. “É assim que funciona. A gente faz a fita (assalto) e já separa dinheiro para bancar a próxima, compra arma ou veículo para usar”, revelou o assaltante, segundo a Polícia.

Marcos acrescentou que integra uma quadrilha composta por um cúmplice que mora no Jardim Glória e por outros dois de um bairro próximo, além de uma mulher, presa recentemente com explosivos, no bairro no Jardim Vitória, na Capital.

Ele confessou à Polícia que praticou vários arrombamentos a caixas eletrônicos, utilizando dinamite, e citou uma agência do Banco do Brasil, em Brasília, uma do Sicredi, da cidade de Guarantã do Norte, e dois caixas eletrônicos de Peixoto de Azevedo, de onde conseguiu levar R$ 385 mil.

O assaltante também confessou que participou do roubo de uma loja de compra de ouro em Guarantã do Norte e do assalto ao Banco do Brasil de Nova Mutum, na modalidade Novo Cangaço, no final do ano 2011.

No roubo à agência bancária, contou que a quadrilha chegou numa S10 preta, dirigida por ele. Segundo ele, o carro foi estacionado em frente ao banco, de onde os comparsas armados com fuzil R15 e submetralhadora atiraram nos vidros da agência. Ele roubaram R$ 300 mil.

Conforme Marcos, a quadrilha ficou oito dias escondida na mata se alimentando de comida enlatada, salsicha e sardinha.

Conforme o preso, sua participação no roubo lhe rendeu R$ 52 mil.
 





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