A reportagem do G1 esteve nesta manhã em dois em pontos comerciais localizados fora dos shoppings da capital e na sede administrativa da empresa. Em um local, o atendente tentou vender o chip, mas o sistema eletrônico do quiosque não liberou a comercialização do produto. O vendedor, que não quis se identificar, chegou a mostrar a mensagem do sistema dizendo que o produto “não” poderia ser vendido.
O vendedor lamentou o fato, uma vez que as vendas dos 160 chips da unidade estão bloqueadas. A gerente do quiosque informou que o sistema foi bloqueado para vendas de chips para atender a determinação da Agência de Telecomunicações. No entanto, no local não havia nenhum cartaz informando aos clientes da suspensão, outro ítem exigido pela Anatel. Na sexta-feira (20), a TIM entrou com mandado de segurança contra a decisão da Anatel. Mas nesta segunda-feira (23), a Justiça anunciou que indeferiu a liminar.
A Anatel ordenou a suspensão das vendas de chips das empresas de telefonia móvel Oi, Claro e Tim por conta de problemas na qualidade dos serviços prestados. As avaliações são relativas à interrupção das chamadas, qualidade de rede e atendimento ao cliente.
A reportagem do G1 também foi até a Tim localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Cuiabá, única loja fora dos shoppings, logo no início do horário comercial nesta segunda-feira. As atendentes disseram que não poderiam vender nenhum chip. No local, porém, foi verificado que o cartaz foi fixado após a chegada reportagem.
O cartaz, do tamanho de uma folha A4, foi colocado atrás do balcão e não em um local de fácil leitura, como pediu a Anatel. Ainda dentro da loja, o G1 conversou por telefone com o consultor de vendas responsável pelas lojas da Tim em Cuiabá, Jorge Luiz Souza Batista, que informou apenas que nenhum loja está autorizada a falar sobre o assunto nos setes estabelecimentos e quiosques espalhados pela cidade.
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