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Terça - 24 de Julho de 2012 às 22:30
Por: Marlene Maria - da redação

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Velocidade excessiva, imprudência ou condução de veículos sem habilitação, volume alto de veículos em circulação no município. São várias as causas, e o resultado são estatísticas que assustam em comparação até mesmo com Cuiabá. Segundo a coordenadora do SAMU em Tangará da Serra, Claudia Cunha de Oliveira, não apenas o número de ocorrências, mas principalmente a gravidade é que chama a atenção.
 

Ela participou na manhã desta terça-feira (24), do programa O Povo no Rádio, na Pioneira, oportunidade em que chamou a atenção para o fato. “Comparando os relatórios fechados aqui com os de Cuiabá, temos em Tangará um volume bem maior de acidentes com gravidade do que na capital”, declarou Cláudia.

 

O maior volume de acidentes registrados acontece na Avenida Brasil, a principal da cidade, onde o limite de velocidade é de 40 km por hora. Deduz-se que não está havendo o respeito a este limite, já que andando a 40 km por hora é possível parar e evitar o acidente. Outros dois pontos de risco são a Avenida Ismael José do Nascimento, mais conhecida como Rua Um e a Rua 26. As três vias têm grande volume de tráfego ao longo do dia.

 

O SAMU é integrante do GGI – Grupo de Gestão Integrada de Tangará da Serra. Nas últimas reuniões do grupo têm sido constantes as conversas sobre as condições do trânsito na cidade e são discutidas opções para diminuir o risco de acidentes, bem como amenizar a gravidade das ocorrências. Sejam quais forem as medidas adotadas, os ingredientes da prudência e da conscientização dos usuários do trânsito precisam ser acrescentados.

 

Enquanto a coordenadora do SAMU concedia entrevista nos estúdios, a equipe de reportagem entrou no ar informando de mais um acidente grave envolvendo uma moto de transporte de cargas e um caminhão. A coordenadora ressaltou a importância do uso de equipamentos de segurança por parte dos pilotos. “Sempre é muito importante o uso do capacete e dos equipamentos de proteção porque o motoqueiro está sempre mais em risco do que o usuário do carro ou caminhão. Quando há estes acidentes envolvendo motos a equipe já sai preparada para atender ocorrências de maior gravidade”, disse Cláudia.

 

Como melhorar

 

A busca da solução para amenizar as estatísticas negativas depende de empenho de todos os envolvidos, segundo a coordenadora do SAMU. “É todo o grupo que mora na cidade ou na zona rural que vai conseguir em conjunto melhorar isto e não apenas o poder público”, diz a coordenadora.

 

Como lidar com o acidente

 

Os técnicos do SAMU sempre têm recomendado que não se mexa com o acidentado e não permitir que esta se movimente. Passo seguinte é entrar em contato com o SAMU pelo telefone 192. “A pessoa vai passar os dados corretos para que a ambulância chegue lá o mais rápido possível e depois vai falar com o médico da regulação. Ele é que vai determinar qual ambulância vai ser encaminhada para o local”, explicou Cláudia.

 

Demanda na Unidade Mista

 

O alto índice de acidentes em Tangará da Serra tem pesado no trabalho da Unidade Mista de Saúde, pronto socorro para o qual são encaminhadas todas as vítimas de acidentes na cidade. “A gente percebe que este fluxo tem aumentado muito. Percebemos porque muitas vezes procuramos vagas e já estão em atendimento outros dois acidentes nesta unidade. Até a saúde pública tem tido dificuldade com este grande volume de acidentes”, diz Cláudia.

 

Os finais de semana costumam ser críticos em Tangará neste aspecto. Outro apontamento efetuado pela coordenadora do SAMU é o aumento do número de remoções para Cuiabá para cirurgias neurológicas em função dos acidentes de trânsito.

 
Fonte: Marlene Maria - da redação
 





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