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Sexta - 27 de Julho de 2012 às 18:27

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Morte de adolescente foi um dos que mais comovou a opinião pública (Foto: Arquivo pessoal)
Morte de adolescente foi um dos que mais comovou a opinião pública (Foto: Arquivo pessoal)

A Justiça de Mato Grosso recebeu a denúncia contra os acusados de envolvimento na morte da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em Cuiabá. A audiência de instrução do processo foi marcada para as 8h30 da próxima terça-feira (31), no Fórum da capital.

Devem ser ouvidos os depoimentos das testemunhas arroladas pelas partes e depois vão ser interrogados os acusados. O processo corre em segredo de Justiça na 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher.

A garota sumiu no dia 21 de dezembro de 2011 depois de descontar um cheque em uma agência bancária, no bairro CPA II. Em uma das últimas vezes em que foi vista, Maiana teria comprado uma roupa de "mamãe noel" em um sex shop da capital.

Desde o seu desaparecimento, a polícia analisou imagens de circuitos internos, ouviu dezenas de testemunhas pediu quebra de sigilo telefônico de oito suspeitos. O corpo da jovem só foi encontrado pela Polícia Civil no dia 25 de maio deste ano, dentro de uma cova rasa, no Distrito do Coxipó do Ouro, na capital.

As investigações da Polícia Civil apontaram quatro suspeitos envolvidos diretamente no crime. A delegada Anaíde Barros de Souza revelou que os dois autores do assassinato foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e furto de R$ 100 do bolso da garota.

O empresário, que mantinha um relacionamento com a adolescente, foi apontado como o mandante do crime. De acordo com a delegada, ele vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já a mulher do empresário foi indiciada por homicídio simples. A delegada informou que o empresário também foi indiciado por dificultar a investigação. Agora, eles serão imputados por esses crimes na ação na Justiça.

A delegada entendeu que os outros quatro suspeitos que chegaram a ser detidos para prestar esclarecimentos não participaram do crime e, por isso, não foram indiciados ao fim do inquérito policial. Ela explicou que não foram encontradas provas suficientes contra eles.
 





Fonte: Do G1 MT

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