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Cidades
Quarta - 01 de Agosto de 2012 às 15:27

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Polícia investiga agressões conta os amarelinhos (Foto: Reprodução / TVCA)
Polícia investiga agressões conta os amarelinhos (Foto: Reprodução / TVCA)
Dos 178 novos agentes de trânsito que assumiram a função há cerca de dois meses em Cuiabá, mais de 15 deles já sofreram algum tipo de agressão durante o trabalho, conforme aponta a Polícia Civil.

Nas ruas, os agentes de trânsito ou "amarelinhos", como são chamados em Cuiabá, trabalham para ajudar a melhorar o tráfego de veículos e pedestres. “Já foram registrados aproximadamente 16 boletins de ocorrência na maioria por desacato e agressão. Em outro caso o motorista tentou jogar o veículo em cima do agente”, informou o diretor de trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá (SMTU), Jackson Messias.

Para coibir a violência contra esses profissionais, a polícia decidiu centralizar as investigações em um departamento da Polícia Civil na Delegacia do Coxipó. “Nós resolvemos centralizar na delegacia as investigações e a repressão contra esse tipo de crime a fim de que a punição dessas pessoas seja mais célere e eficientemente possível. Tudo isso para que nós possamos dar uma resposta e garantir a integridade e a segurança desses profissionais de forma que eles não se sintam impedidos de desempenhar adequadamente sua atividade”, ressaltou o delegado Cristian Alessandro Cabral. Segundo ele, seis casos estão sendo investigados.

A última agressão registrada contra um agente de trânsito foi em um trecho movimentado de Cuiabá, no cruzamento das Avenidas Carmindo de Campos e General Mello. O agente de trânsito Lucas da Silva Lobato faz parte do novo grupo de amarelinhos que passaram a trabalhar nas ruas da capital há cerca de 50 dias.

Ele conta que estava abordando um motorista estacionado irregularmente na calçada, quando um outro motorista que passava na região o agrediu. “Ele me agrediu verbalmente. Estava com um capacete na mão querendo já me agredir fisicamente. A gente fica desprotegido. Cidadãos que xingam a gente, fazem gestos de ofensa”, relatou.

O condutor que agrediu Lobato não tinha carteira de habilitação. Ainda de acordo com o agente de trânsito, ele só não o agrediu fisicamente porque um policial civil passou pelo local e deu voz de prisão.

No início de julho um agente foi parar no Pronto-Socorro depois de levar uma marretada na cabeça. A direção da SMTU elabora um projeto para tentar garantir mais segurança para os agentes. “Vou me reunir com o secretário de segurança pública para ver a viabilidade e quais as condições da gente utilizar o armamento laser e o spray de pimenta", explicou.





Fonte: Do G1 MT

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