Além de inibir a formação de nuvens de chuva, a meteorologista Naiane Araújo alerta que a baixa umidade do ar pode trazer complicações à saúde. Segundo ela, quando o índice está entre 15% e 30% é considerado estado de atenção. “Recomenda-se que os cuidados com a saúde sejam redobrados. É importante evitar a exposição ao sol entre as 10h e 16h, beber bastante água e usar protetor solar”.
Ainda de acordo com Araújo, em alguns municípios a umidade do ar pode chegar a 15% e entrar em um índice considerado pelos meteorologistas como estado crítico.“Além disso, nesse caso temos o aumento das queimadas, já que o solo fica muito seco e a probabilidade de pegar fogo é muito grande”, ressalta.
Os termômetros em Cuiabá registram 34ºC nesta quarta-feira. (Foto: Denise Soares/G1)
Chuvas
Nos próximos sete dias, o CPTEC/Inpe informa ainda que não há previsão de chuva para Mato Grosso, uma vez que uma grande massa de ar seco, característica do inverno, estará atuando no estado. “Essa situação deve persistir e é comum nessa época do ano. Também não há previsão de frio para os próximos dias”, explicou a meteorologista Naiane Araújo.
Segundo o 9º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o último registro de chuva em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da cidade, ocorreu no dia 22 de junho, no terceiro dia do inverno.
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