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Quinta - 02 de Agosto de 2012 às 08:37

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Dados sobre profissão e escolaridade dos candidatos a vereador de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, mostram que os postulantes estão em um nível de instrução considerável. Além disso, se verifica também a diversidade da representatividade de segmentos, como empresários, comerciantes, servidores públicos e professores. Mas na prática, esse conjunto não significa segurança para obtenção de votos e menos ainda a melhoria do aspecto democrático ou de "boa condução" do exercício do mandato. A avaliação é do analista político Lourembergue Alves, que reconhece a evolução do processo com maior participação popular e nível de candidatos, se visualizada a seara da escolaridade, por exemplo.

O diagnóstico completo dos candidatos só será conhecido após o dia 5 deste mês, quando a Justiça Eleitoral se pronuncia sobre os pedidos de registro de candidaturas. Em Cuiabá, do total de 551 candidatos à Câmara se destacam 232 que informam possuir curso superior completo; 57 com superior incompleto; 168 no nível de ensino médio completo e 35 com ensino fundamental completo.

Em Várzea Grande, 106 declararam ter cursado o ensino superior; 30 integram o curso superior; 129 possuem ensino médio completo e 31 informaram não ter completado o ensino fundamental. A cidade contabiliza 366 postulantes que requereram o registro junto à Justiça Eleitoral. Rondonópolis, com 293 candidatos, mantém quadro com 96 com curso superior completo; 19 na ala do curso superior incompleto; 102 na lista do ensino médio completo e 28 que declararam não possuir ensino fundamental completo.

O conjunto é avaliado por Lourembergue como um avanço sobre a tendência de que a sociedade está se tornando mais escolarizada. Mas isso não necessariamente irá assegurar a eleição e nem mesmo a garantia de composição de um perfil melhor do parlamentar, em relação aos trabalhos desempenhados. "É muito significativo, em tese, termos um universo de candidatos mais preparados, mas não é segurança de que ele, se eleito for, terá a capacidade para exercer bem o mandato", ponderou.

Na extensa lista de candidatos, Cuiabá tem quantidade expressiva no leque da "ocupação" de profissões como servidor público estadual, que somam 32; outros 22 professores de ensino médio; 21 servidor público municipal; 31 empresários; 21 administradores; 22 advogados; 28 comerciantes e 15 donas de casa, entre outros. Rondonópolis mostra mapa com 31 comerciantes, entre os destaques; 15 servidores públicos aposentados; 20 servidores públicos municipais; 16 empresários e 12 donas de casa. Várzea Grande, nesse mesmo comparativo, mostra 30 candidatos empresários; 33 comerciantes; 19 professores do ensino médio; 14 agentes da Polícia Militar; 16 servidores públicos estaduais; 14 servidores públicos municipais e 19 donas de casa.

Para o analista político, a variedade das representações, com ênfase sobre as classes empresarias, servidores públicos, profissionais liberais e ainda donas de casa, não significa que partidos ou coligações conseguirão nas eleições assegurar cadeira com esse espelho. O fator legislação e o quociente eleitoral podem reforçar projetos como o de reeleição de vereadores no atual mandato. "Não significa que teremos o mesmo retrato nas câmaras municipais", disse lembrando que a participação de donas de casa e de outros profissionais liberais pode estar ligada a novos partidos.




Fonte: A Gazeta

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