A estudante de Desenho Industrial carioca Gabriela Barbosa, de 23 anos, se enquadra nesse perfil. Questionada se o sexo tem que ser necessariamente com um homem que ama, ela é enfática:
— Lógico que não. Sexo é um prazer, como comer chocolate, só que um milhão de vezes melhor. Biologicamente falando é até a mesma coisa, porque você libera quase os mesmos hormônios. A meu ver, você não pode se limitar a ter um prazer somente quando conhece uma pessoa a ponto de amar. Quando você ama, desenvolve uma relação a fundo com uma pessoa. Amar vem depois, uma consequência de intimidade, companheirismo... um longo tempo de relação. Se você for esperar amar a pessoa para transar, simplesmente não vai saber ao certo se ama ou não — explica a menina, que está namorando.
A designer carioca Fernanda Oliveira, de 24 anos, pensa igual. Solteira, ela conta que recorre a amigos para satisfazer suas necessidades sexuais, sem ter qualquer vículo afetivo:
— O sexo não precisa estar ligado ao amor. Hoje, nós mulheres já podemos falar que é uma necessidade biológica como beber água. Já fiz uso de amigos que se comprometem a só a transar e nada mais. No período estou solteira e tenho essa necessidade, é melhor que apelar apenas para brinquedinhos eróticos. O sexo sem amor existe e é importante, porque temos hormônios e somos animais — defende Fernanda, para quem o sexo pode ajudar a levar ao amor. — O sexo demonstra o seu íntimo maior, o que você é nua e crua, sem roupa. Já tive um relacionamento de uns dois ou três meses com um cara que transei no primeiro encontro e foi muito bom. Confesso foi que isso me deu vontade de continuar saindo com ele, de quem acabei gostando.
E para você? Sexo só se for com amor?
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