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Agronegócios
Sábado - 07 de Dezembro de 2013 às 09:38

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 Mais um Estado brasileiro entrou em estado de emergência fitossanitária em razão dos ataques da lagarta helicoverpa armigera, a mais severa praga recente nos campos de produção do País. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, declarou nesta sexta-feira, 06, situação de emergência em 25 municípios do Piauí. Com isso, mais esse Estado se junta à Bahia, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, que já estão sob emergência fitossanitária por causa da praga. O ministério analisa ainda um pedido feito pelas autoridades do Mato Grosso do Sul para inclusão na região de alerta.
O reconhecimento de estado de emergência pelo Ministério torna possível aos produtores locais adotar medidas emergenciais para o controle da praga, como o uso de agrotóxicos ainda não liberados para as lavouras brasileiras. Por outro lado, obriga a adoção pelos agricultores de manejos especiais contra a praga previstos na portaria 1.109, de 7 de novembro, entre eles o vazio sanitário - período em que lavouras suscetíveis não devem ser cultivadas para quebrar o ciclo de reprodução da lagarta -, a adoção de áreas de refúgio e a destruição de restos culturais.
No Piauí, a área afetada está principalmente no sudoeste do Estado. A lagarta já foi encontrada também nos Estados do Maranhão, Pará, Tocantins, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. As secretarias estaduais dos dois Estados da região sul criaram grupos de trabalho para o levantamento da incidência e medidas próprias de controle. Ainda não há levantamentos sobre os efeitos da praga na safra de verão recém plantada, mas os custos de produção se elevaram, em razão da necessidade de aumentar as pulverizações com defensivos.
Em outubro deste ano, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto que autoriza o Ministério da Agricultura a estabelecer ações de controle para enfrentar a praga. Com a decretação de emergência fitossanitária, pode ser realizada a importação temporária de agrotóxicos de uso ainda não autorizado no país, como os produtos à base de benzoato de emamectina, desde que tenham eficiência comprovada e não impliquem em riscos à saúde e ao meio ambiente.





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