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Economia
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 17:54

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A Petrobras recebeu autorização para importar gás natural liquefeito (GNL) no mercado de curto prazo, segundo publicação do Ministério de Minas e Energia (MME) no Diário Oficial desta quinta-feira (31). A portaria determina que o volume total a ser importado seja de 40 milhões de metros cúbicos, sem fornecedor previamente definido.

 A pasta explica que o objetivo é atender à demanda de gás natural no Brasil, mas exclui Mato Grosso e os estados da região Norte.

 O gás natural é usado para abastecer usinas terméletricas e indústrias na geração de energia.

 O gás natural é matéria prima para a produção de energia nas usinas térmicas do país, que foram acionadas no fim do ano passado para suprir a falta de energia gerada pelas usinas hidrelétricas. Neste verão, a baixa quantidade de chuvas levou os reservatórios a níveis baixos; para afastar a possibilidade de racionamento, o governo foi obrigado a acionar as térmicas.

 As entregas do gás importado deverão ocorrer em terminais marítimos na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e em Pecém, no Ceará, onde há unidades de regaseificação de GNL. A autorização tem validade de 24 meses.

 No início de janeiro, traders disseram que o Brasil estava pagando preços altos por importações emergenciais de GNL, com a Petrobras sendo forçada a pagar prêmios de preço para garantir carregamentos do combustíveis em um mercado bastante concorrido para atender à demanda de usinas termelétricas brasileiras.

 Na quarta-feira, a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) informou que um navio vindo de Trinidad e Tobago chegou ao porto de Bahia Blanca, na Argentina, com uma primeira carga de gás natural que vai alimentar a térmica de Uruguaiana, do grupo AES .
 






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