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Variedades
Segunda - 04 de Março de 2013 às 04:48

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O mundo estava com olhos voltados para ela. Jennifer Lawrence acabava de receber o Oscar de melhor atriz do ano. Um momento de glória. Foi subir as escadas e opa... Caiu.

Mas ela pouco se importou. Na entrevista depois da cerimônia, a atriz riu e fez piada sobre o tombo. “O que passou pela minha mente quando eu caí? Um palavrão. Isto eu não posso dizer. Começa com ‘f’”, brincou. Afinal, ela continuava com o maior prêmio do cinema mundial nas mãos.

Mas nem todo mundo tem um Oscar para se apoiar em uma hora dessas. E aí cada um reage de uma forma.

Não foi uma vez só que a cantora Ivete Sangalo caiu do palco. E, para ela, a saída é sempre o bom humor. "Na verdade, não é uma queda, é parte da coreografia", disse durante um show.

Mas se você fosse presidente dos Estados Unidos e desse com a cara na porta? Ou presidente de Cuba e desse com a cara no chão? Ou, ainda pior, fosse presidente da Rússia e não conseguisse esconder a bebedeira. Constrangimento mundial certo.

Mas ser um desconhecido também não ajuda muito. O tatuador Pedro Soares estava arrasando na chegada para o show que Lady Gaga fez em São Paulo, com um salto alto copiado da cantora. Só se esqueceu de calcular melhor a altura do salto. “Faltava uma semana para o show, eu fiz ele correndo. E depois coloquei só no dia. Já sabia que ia cair, mas cair levanta. Então, não me importei”, conta.

O vídeo foi parar na internet e fez a alegria de muita gente em casa. Mas por que as pessoas reagem rindo, por exemplo, quando veem o outro se dando mal?

“O nosso cérebro está vendo o meio físico e espera uma determinada atitude. Você não espera que a pessoa caia, que assuma uma postura física engraçada, diferente do que está planejado. Quando a pessoa perde esta postura subitamente, é normal que seja engraçado”, explica o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto.

O Fantástico foi conferir essa reação das pessoas diante do mico alheio. Convidamos dois atores e criamos algumas situações. Veja no vídeo

Teve pouca risada e alguma solidariedade, principalmente com as mulheres. Solidariedade que fez diferença para a modelo Ana Cláudia Michels. “Quando eu cai, só pensei: ‘eu não acredito que isso está acontecendo comigo’. Não sabia nem o que fazer. A primeira reação foi olhar para cima e estava lá a Ana Beatriz para me salvar”, conta ela.

Mas daí ela se deu conta de que estava em frente a dezenas de fotógrafos e cinegrafistas. “Eu sai de lá, eu não conseguia olhar na cara de ninguém. Eu saí correndo para casa. Eu queria fugir. Os amigos dizendo ‘vai ver seu braço, vai para o pronto-socorro’. Eu não quero ver mais a cara de ninguém hoje. Eu quero me enfiar em um lugar onde não tenha ninguém”, relembra.






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