Jovem apoia o Femen no Marrocos, mas esconde o rosto para se proteger

O grupo feminista de origem ucraniana Femen continua ampliando suas provocantes franquias pelo planeta. A ativistas desinibidas e seminuas se espalharam pela Europa, ganharam adeptas na Ásia, chegaram ao Brasil e estão agora investindo no mundo islâmico. Depois da polêmica na Tunísia, quando duas mulheres postaram fotos exibindo os seios na página do grupo do Facebook, chegou a vez de Marrocos.

No dia 28, a página Femen Maroc na rede social ganhou uma foto (ao lado) da primeira ativista do Femen no Marrocos. A feminista escreveu: "A liberdade é a minha escolha". Segundo o "L"Economiste", a jovem ativista ainda não foi identificada.

A exposição provocou uma enxurradas de piadas e de condenações na web.

A página marroquina já tem mais de 4 mil fãs. A versão tunisiana do Femen tem mais de 13 mil.

Na Tunísia, a primeira filial islâmica, uma jovem identificada como Amina Tyler (foto à esquerda), apareceu de seios à mostra na rede social para protestar contra a situação da mulher em seu país. Recebeu duras críticas e o líder religioso Adel Almi afirmou que a jovem mereceria entre 80 e 100 chibatadas ou até a pena de morte por apedrejamento.

Depois disso, em solidariedade a Amina, outra tunisiana apareceu seminua no Facebook, afirmando "Meu corpo me pertence e não representa a honra de ninguém".