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Educação
Terça - 09 de Abril de 2013 às 11:21

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Cento e setenta professores da rede municipal de ensino de Nova Olímpia, a 207 quilômetros de Cuiabá, estão em greve há quase três semanas. No total são sete escolas paralisadas envolvendo 2.400 alunos sem aula porque a categoria e a administração municipal não entram em consenso sobre reajuste salarial. A Prefeitura alega que não tem como atender as reivindicações dos professores.
 
De acordo com o presidente do Sindicato de Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Florisvaldo Lopes Fernandes, em 2009 o salário dos professores na cidade estava equiparado ao piso nacional no valor de R$ 950. “O piso que tínhamos conseguido equiparava com o piso do estado para 30h e hoje o piso do estado está em R$ 1.560 e o nosso foi para R$ 1.175. Então, a gente propôs para o prefeito dividir essa diferença em 30, 40 meses, até o final de seu mandato, porque sabemos que isso não vai acontecer automaticamente. Mas infelizmente não existiu o diálogo”, reclamou Fernandes.
 
Conforme o diretor de uma escola, Valdeci Gomes, os professores não devem voltar às salas de aula sem que um acordo seja firmado. “A nossa intenção é de não retornar sem uma nova negociação com o executivo”, comentou.
 
O impasse tem gerado preocupação para os pais, porque ficam sem saber quando os filhos vão retomar os estudos. “A gente que é mãe se preocupa com os filhos porque eles estão perdendo o dia de aula e mais tarde podem ser prejudicados com isso. Então, esperamos que todos entrem em um acordo para que as crianças não sejam prejudicadas”, disse Adriana Duarte de Almeida, mãe de um aluno.
 
O secretário municipal de Educação, Marcos Antônio dos Santos Lima, disse que os professores rejeitaram uma proposta feita pelo próprio sindicato que representa a classe de um reajuste de 9% para encerrar a greve. “Desde fevereiro várias negociações aconteceram, o governo já disponibilizou o que pode ser executado perante a categoria. Tendo em vista isso, a categoria achou por bem não acatar os 9%”, frisou.
 
A secretária municipal de Administração, Suzane Araújo, disse que a Prefeitura concedeu um aumento de 0,99%, que é uma correção do piso salarial. Ela ressaltou que o município não tem condições de pagar o valor reivindicado pela categoria, de equiparar o piso municipal ao estadual. “O município no momento não tem condições de pagar”, concluiu.
 





Fonte: Do G1 MT

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