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Educação
Quinta - 11 de Abril de 2013 às 19:35
Por: Alexia Schumacher

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“Tenho certeza que os professores terão o bom senso de retornar as salas de aula, para não prejudicar ainda mais os alunos. Tendo compromisso com o calendário letivo que deverá ser garantido como foi planejado, para que os as crianças tenham aula somando 200 dias letivos de fato e de direito”.
 

O esclarecimento por parte do Secretário de Educação de Nova Olímpia (MT) Marcos Antonio de Lima foi concedido ao Programa o Povo no Rádio na manhã desta quarta-feira (11), após o parecer do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por decisão da desembargadora relatora Maria Erotides Kneip Baranjak, que declarou ilegal a greve dos trabalhadores do ensino público de Nova Olímpia e determinou a imediata suspensão do movimento paredista deflagrada pelo SINTEP local, ordenando o retorno às atividades no prazo de 72 horas a contar da decisão.
 

 O secretário disse ainda que aguarda comunicado por parte da categoria que ainda não se manifestou da decisão judicial.


Das sete escolas da rede municipal de ensino de nova Olímpia, seis delas estão sem professores. Apenas as creches não aderiram a greve iniciada no dia 18 de março, sob o pretexto da reivindicação do piso salarial nacional da categoria em R$1.567,00 por 40 horas semanais.


Como em Nova Olímpia, a carga horária é de 30 horas semanais, o piso, respeitando as proporções é de R$ 1.175,25. Na última reunião, no dia 25, foi proposto pelo SINTEP um percentual de 9% na data base em maio. Entretanto, o Executivo aceitou a proposta, porém, fracionando os valores para que não houvesse impacto na folha. A categoria então achou por bem não aceitar a proposta e não voltar ao trabalho.
 

O valor salarial de R$1.575,25 retroativo a janeiro já foi autorizado pelo Prefeito Cristóvão Masson e fixado para os profissionais da educação básica de Nova Olímpia de acordo com o secretário.
 

Para atingir o valor pretendido pelos professores, o aumento seria de 34%, que segundo os cálculos, inviabilizaria o município financeiramente, tendo em vista que o recurso do FUNDEB que é exclusivo para investir na Educação não seria suficiente para pagar a folha dos professores.
 






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