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Nacional
Sexta - 02 de Agosto de 2013 às 10:57

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As investigações do caso Amarildo estão com a Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e testemunhas já estão sendo ouvidas. Depois de descobrir que as câmeras que ficam em frente à UPP estavam com defeito, a Polícia Civil informou que os aparelhos de GPS dos carros da PM da Rocinha também não estavam funcionando no dia em que o pedreiro sumiu, no dia 14 de julho. As informações são do Bom Dia Rio.

No início da noite de quinta-feira (1º), dois filhos de Amarildo de Souza prestaram depoimento na Divisão de Homicídios, que assumiu a investigação. Mais cedo, eles se reuniram com o Procurador Geral de Justiça, o promotor do caso e o delegado da Divisão de Homicídios.

“Nós estamos alinhados com o Ministério Público para procurar a maneira mais rápida para que nós possamos dar uma resposta satisfatória à família, a comunidade e toda a sociedade”, afirmou o delegado Rivaldo Barbosa.

“Na reunião desenvolvemos uma relação de confiança com a família, para obter maior numero de informações possíveis, e em termos de proteção da família na comunidade”, disse o promotor Homero Freitas.

O procurador-geral de Justiça afirmou que dois celulares encontrados na Rocinha, antes do desaparecimento de Amarildo, podem ajudar no trabalho da polícia. Um caiu do bolso de um traficante e o outro estava com um casal, que fugiu de uma abordagem policial.

“A partir dos quais algumas comunicações se fizeram e isso tem notória ligação com o desaparecimento”, contou Marfan Vieira, procurador-geral de Justiça.

As investigações já mostraram que as câmeras que monitoram a movimentação na entrada e na saída da sede da UPP da Rocinha quebraram no dia em que o ajudante de pedreiro foi levado até lá. Policiais fizeram uma outra revelação: os aparelhos de GPS dos carros da UPP também estavam inoperantes no dia do desaparecimento de Amarildo.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, esteve na delegacia e falou sobre os problemas nas câmeras e no GPS.

“Tenham certeza que está indo para dentro da investigação efetivamente pra ver a motivação, se foi sem dúvida uma falha técnica, se há um laudo que diga que estes defeitos aconteceram não em decorrência do evento e sim por uma outra motivação. Existem várias hipóteses, não são poucas possibilidades, estes caminhos todos eles serão refeitos e exauridos, até que se cheguem nas hipóteses mais evidentes, não é?”, afirmou a José Mariano Beltrame, secretário estadual de segurança.





Fonte: Do G1

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