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Polícia
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 16:50

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 Ingrid Letícia de Moura, 19, foi presa em flagrante no município de Nova Canaã do Norte (699 Km ao norte da Capital), onde era acusada de comandar uma casa de prostituição. A prisão da acusada foi efetuada por investigadores da Polícia Civil em um bar, próximo a barragem do rio Teles Pires, durante a operação “Salve Jorge”. Várias garotas que eram exploradas foram encaminhadas para a delegacia para prestarem esclarecimentos.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Ingrid foi autuada pelos crimes de manter casa de prostituição, rufianismo e tráfico de pessoas. Rufianismo é o tipo penal previsto no artigo 230 que consiste no fato de ‘tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça‘.
 
Segundo o delegado do caso, Bruno Sérgio Magalhães Abreu, as mulheres que trabalhavam na casa de prostituição eram obrigadas a fazer dívidas no estabelecimento e não podiam deixar o local enquanto as contas não fossem pagas. Além de cobrar pelo táxi que levava as garotas até o local, a dona do comércio cobrava uma multa de R$ 150 delas, caso seus clientes tomassem cerveja, o que não era rentável para a casa. Vale lembrar que prostituição não é crime no Brasil, mas o ato de tirar proveito e explorar homens ou mulheres que “vendem seus corpos” exigindo parte do lucro, como é o caso, segundo a Polícia Civil, confira crimes.
 
De acordo com o delegado, “os valores iam se acumulando e as garotas não tinham condições de pagar as dívidas, sendo obrigadas a permanecer trabalhando no estabelecimento.”. A operação continua ao longo da semana para averiguar a existência de outros pontos de prostituição na região. A Polícia Civil não informou o porquê do nome “Salve Jorge” dado à operação, mas presume-se que seja em virtude da novela global que recentemente tratou do tráfico internacional de pessoas para prostituição, onde as vítimas eram submetidas a condições de escravidão, precisavam fazer programas e ficavam sob cárcere privado.





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