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Polícia
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 17:24

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Menino de quatro anos estava na casa da avó quando foi jogado em rio (Foto: Reprodução/Facebook)
Menino de quatro anos estava na casa da avó quando foi jogado em rio (Foto: Reprodução/Facebook)

Acusado de duplo homicídio, o técnico em informática Carlos Henrique Costa de Carvalho, de 25 anos, deverá enfrentar o Tribunal do Júri no próximo dia 20 de agosto a partir das 8h. A decisão é da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, que deverá conduzir o julgamento. Ele é acusado de matar o menino Ryan Alves Camargo, de quatro anos de idade, ao jogá-lo de uma ponte no Rio Cuiabá, e assassinar a avó da criança, Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, que foi atingida por vários golpes de faca e teve o corpo parcialmente carbonizado. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2012 e desde então Carlos Henrique está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

O acusado é ex-namorado da mãe da criança, Thassya Alves, de 24 anos, e não teria aceitado o fim do relacionamento. Três meses após o crime, o jovem prestou depoimento na 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e confessou ser autor dos assassinatos. A princípio, o acusado negou e, após quase três horas, disse ter jogado a criança de uma ponte sobre o Rio Cuiabá porque ela teria testemunhado a morte da avó.

(Confira a imagem que mostra a ação do acusado)

Thassya Alves namorou o suspeito por alguns meses e chegou a morar com o filho dela na residência dos pais do rapaz. Mas, o relacionamento do casal era conturbado e Carlos já chegou a ser preso por tentar agredi-la e por ameaça. Na data do crime, eles estavam separados.
Na manhã do dia 11, um domingo, o acusado foi até a casa da ex-sogra Admárcia Mônica da Silva à procura de Thassya, no Bairro Dom Aquino. Mas, no momento, a garota não estava na casa. Na ocasião, o suspeito e a ex-sogra teriam discutido quando ocorreu o assassinato. Admárcia foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado.

Criança foi jogada da Ponte Júlio Muller e corpo foi achado pelos bombeiros (Foto: Pollyana Araújo/G1)

Criança foi jogada da Ponte Júlio Muller e corpo foi achado
pelos bombeiros (Foto: Pollyana Araújo/G1)

O neto da vítima, de 4 anos, também estava na residência e foi levado pelo suspeito até a ponte Júlio Müller, onde foi arremessado por ele no rio. O corpo do menino foi encontrado minutos depois por um pescador próximo ao local. O crime ocorreu por volta de 6h. Horas depois do duplo homicídio, o suspeito foi preso na residência dele. De acordo com a Polícia Militar, o rapaz chegou a ir até o local de trabalho, porém, voltou para casa depois de desconfiar que uma equipe da polícia realizava rondas pelo local.

Ao G1, Lauro Pereira Camargo, pai de Ryan, declarou tem lutado para que o crime não seja esquecido. Contudo, ressalta que a “dor continua”. “No dia 11 deste mês completam nove meses da morte dele. Temos uma angústia muito grande. Sabemos que ele vai ser condenado, mas o que esperamos é que ele pegue uma pena em que a Justiça não dê nenhuma brecha, que cumpra integralmente. A vida continua, mas nesses momentos ficamos revivendo as lembranças”, declarou.





Fonte: Do G1 MT

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