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Nacional
Quinta - 29 de Agosto de 2013 às 07:09

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A Polícia Federal de Montes Claros prendeu nesta quarta-feira, durante a operação Odin II, um empresário, um engenheiro e um ex-prefeito da cidade de Coração de Jesus, no norte de Minas Gerais. O grupo é suspeito de desviar pelo menos R$ 2 milhões dos cofres da prefeitura da cidade. O nome dos detidos não foi revelado pela PF.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/batismo-de-fogo/" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/batismo-de-fogo/">Os nomes “inusitados“das operações policiais</a>Segundo a Polícia Federal, além de presos, os acusados também foram denunciados por desvio e apropriação de recursos públicos juntamente com três outras pessoas que integravam a comissão de licitação da prefeitura de Coração de Jesus na época dos crimes. De acordo com a PF, investigações apuraram que obras públicas contratadas pela prefeitura da cidade junto a empresas, com licitações fraudadas, estavam sendo executadas por maquinário e trabalhadores pagos pelo município.

As investigações apontaram também a existência de fraude na concessão e saque de verbas destinadas ao pagamento de Tratamento Fora de Domicílio (TFD). De acordo com a PF, os benefícios eram criados pelos fraudadores de forma fictícia em nome de terceiros e sacados em proveito próprio.

A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que autorizou a realização das buscas, determinou também a aplicação de medidas cautelares contra os investigados - o prefeito, e também o secretário de Transportes, o ex-secretário de Saúde e um contador da cidade.

Segundo a PF, além de terem o exercício de suas funções públicas suspensas, os investigados estão proibidos de acessar os prédios da prefeitura de Coração de Jesus e suas secretarias.

Os investigados também estão proibidos de estabelecer qualquer comunicação entre si ou com qualquer funcionário da administração pública, testemunhas e construtoras investigadas.

A Justiça determinou também que fossem colocadas tornozeleiras de monitoração eletrônica nos investigados. De acordo com a PF, caso as medidas não sejam cumpridas, a prisão preventiva dos suspeitos será decretada.





Fonte: Terra

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