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Saúde
Quarta - 29 de Outubro de 2014 às 15:56
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Paracetamol diminuiu impacto da dor na tomada de decisões de voluntários
Paracetamol diminuiu impacto da dor na tomada de decisões de voluntários

Algumas áreas do cérebro envolvidas na dor física também têm a ver com o desconforto mental, dizem pesquisadores da Universidade de Kentucky. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Tomar remédios para diminuir a dor física poderia, portanto, também ser útil para diminuir a angústia de situações que nos causam dor psicológica, como gastar dinheiro ou vender bens.

Pesquisadores americanos deram a voluntários pílulas de paracetamol e, para um segundo grupo, remédios placebo. Uma hora e meia depois, foi solicitado que eles escolhessem entre dois enigmas que gostariam de resolver.

Normalmente, depois de escolher entre duas coisas igualmente atraentes, racionalizamos a decisão fingindo que nunca gostamos da que foi rejeitada. Dessa forma, dizem os especialistas, fazer a escolha é menos dolorido.

Mas quando os voluntários foram solicitados a resolver os enigmas pela segunda vez, aqueles que tomaram paracetamol avaliaram o enigma rejeitado com muito menos severidade do que os outros.

Os pesquisadores afirmam que isso sugere que a decisão inicial foi menos dolorosa.

Em um outro experimento, eles receberam uma caneca e foram informados que poderiam mantê-la, e, para um segundo grupo, que ela pertencia à universidade.

Em um segundo momento, todos foram avisados que poderiam vender o objeto, e questionados por qual valor venderiam.

Aqueles que ‘ganharam’ a caneca esperaram um valor mais alto, uma prova de que vender nossas posses é mais dolorido. Os que tomaram paracetamol, no entanto, colocaram preços baixos.

De acordo com o artigo, publicado no Experimental Social Psychology, acredita-se que a droga pode minimizar a dor do momento de decisão. “Quando as pessoas tomam decisões, à vezes usam palavras relacionadas à dor física. O que propomos é que a dor da tomada de decisão não é uma mera metáfora.” 





Fonte: Terra

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