Dilma defende cotas no Enem e diz que medida é para superar racismo

Em bate-papo com internautas sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta quinta-feira (15) o uso de cotas raciais no sistema de avaliação educacional que garante vagas a universidades. Ao responder questionamento de um usuário da rede social Facebook sobre se as cotas não poderiam ser consideradas "racismo", ela disse que as ações afirmativas são necessárias para o país superar mais de "300 anos de escravidão"

"As cotas raciais integram as ações afirmativas necessárias para que superemos as consequências de 300 anos de escravidão e do racismo dela decorrente. #DilmaResponde", escreveu a presidente da rede social.

A chefe do Executivo também comentou sobre as medidas de segurança adotadas pelo governo para evitar fraudes no exame. De acordo com Dilma, a cada ano, o esquema de segurança é melhorado para garantir "isonomia".

"A cada ano, nós melhoramos o esquema de segurança relativo às provas do Enem. Sabe por que para nós a segurança é importante? É porque, com ela, garantimos a isonomia do exame: todas as pessoas que participam têm igualdade de oportunidade", sustentou.