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Nacional
Terça - 11 de Março de 2014 às 15:23
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Os policiais federais que atuam em Santa Catarina aderiram à uma paralisação nacional de três dias, a partir desta terça-feira (11) e segue até quinta (13). Apenas 30% do efetivo do estado continua em atividade. Segundo o Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Santa Catarina (Sinpofesc), continuam em operação os serviços marítimo, em aeroportos, departamentos de estrangeiros e emissão de passaportes. Todas as outras atividades estão paralisadas.

A categoria estima que cerca de 200 profissionais estejam de braços cruzados em todas as regiões catarinenses. Eles se concentram em frente à Superintendência Regional, em Florianópolis, e nas sete delegacias do estado. “A gente não quer prejudicar a população e por isso os 30% exigidos por lei estão sendo mantidos, e a população é atendida nos serviços emergenciais”, destaca o presidente do Sinpofesc Joel Moraes Ferreira.

A paralisação nacional pede restruturação das carreiras no órgão, além da exigência de Ensino Superior para os cargos de agentes federais em inteligência, análise criminal, fiscalização, Interpol e perícia de impressões digitais. Desde 1996 é exigido ensino superior para todas as funções, mas estas continuam sendo tratadas como cargos de Ensino Médio.

Além disso, os servidores da Polícia Federal também querem a aprovação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 51/2013, de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que sugere a reestruturação da segurança pública no país. Entre os pontos principais, segundo Ferreira, estão a desmilitarização da Policia Militar, carreira única - a pessoa entra na base e vai até o ponto máximo por meritocracia -, e criação de polícias municipais, com poder de polícia independente.

Segundo o presidente do Sinpofesc, os policiais federais também requisitam a readequação dos cargos dos agentes federais em inteligência, análise criminal, fiscalização, Interpol e perícia de impressões digitais. Apesar de desde 1996 ser exigido nível superior para todas as funções, estas continuam sendo tratadas como funções de Ensino Médio. Outra solicitação é uma restruturação funcional da categoria.






Fonte: G1

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