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Polícia
Sábado - 24 de Junho de 2023 às 10:29
Por: Téo Gomes/Diário de Cuiabá

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Antes do final do mês de junho, oito dias antes da metade do ano de 2023, a Polícia já registrava mais de 850 mortes violentas
Antes do final do mês de junho, oito dias antes da metade do ano de 2023, a Polícia já registrava mais de 850 mortes violentas

O Mapa da Violência mostra que as mortes violentas já são 20% maiores, entre primeiro de janeiro e 22 de junho, do que no mesmo período do ano passado, em Mato Grosso.

Antes do final do mês de junho, oito dias antes da metade do ano de 2023, a Polícia já registrava mais de 850 mortes violentas.



São crimes de homicídios (80% execuções), latrocínios (roubos seguidos de mortes); feminicídios, mortes de bandidos em confronto com as Forças de Segurança, mortes em acidentes de trânsito e afogamentos.

Além de corpos encontrados dentro de casas, cujas causas das mortes ainda precisam ser confirmadas como violentas ou não.

Também estão contabilizadas mortes de pessoas feridas com armas e acidentes de trânsito, que foram hospitalizadas e morreram dias depois.

Somente os casos de assassinatos, envolvendo todos os tipos de crimes, são mais de 400 mortes violentas, que incluem 102 bandidos mortos em confrontos com as Forças de Segurança de Mato Grosso.

Levantamentos da reportagem do DIÁRIO apontam que as 102 pessoas envolvidas em crimes foram mortas em confronto.

Entre o dia 1º de janeiro e quinta-feira (23) , um total de 164 dias, as Forças de Segurança mataram, em confronto, um bandido a cada dois dias, incluindo os bandidos mortos que levaram pânico e terror à cidade de Colniza (1.065 km a Nordeste de Cuiabá).

OS NÚMEROS - Em confrontos armados, as Forças de Segurança mataram 11 bandidos no mês de janeiro deste ano, 16 em fevereiro, 15 em março, 22 em abril, 22 em maio, e 16 nos 22 dias deste mês de junho, foram cinco mortos, somente na quinta-feira (22).

Os crimes foram registrados em diferentes cidades de Mato Grosso.

Das 97 mortes de bandidos em confronto com a Polícia, 100% das vítimas possuiam antecedentes criminais - inclusive, muitos, ou a maioria, era ex-presidiário.

Desse total de mortos, apenas duas famílias chegaram a reclamar que seus parentes eram inocentes, e que não foram mortos em confrontos, mas sim que foram executados.

Mas essas duas famílias só reclamaram e levaram os casos para frente porque as vítimas possuíam passagens pela Polícia em diversos crimes.

EXECUÇÕES - Também chama a atenção as mortes registradas como homicídios.

São mais de 400 assassinatos, cerca de 80% confirmados pela Polícia como homicídios triplamente qualificados, também confirmados como execuções sumárias.

Ou seja, quando a vítima não tem um mínimo de chance de se defender e de sobreviver,

Em mais de 90% dos casos de homicídios triplamente qualificados, confirmados como execuções, os pistoleiros - assassinos pagos para matar - usaram diferentes tipos de armas de fogo - a maioria pistolas, como de calibres 380 e 9mm.

Em mais de 90% dos casos de execuções sumárias, os atiradores chegaram aos locais dos crimes em carros ou motos.

Usavam capuz, máscaras, ou capacetes.

Também em mais de 90% dos mesmos casos, os pistoleiros nunca foram identificados e presos.

PRINCIPAIS MOTIVOS - O que também chama a atenção da própria Polícia é que, em 100% dos casos de execuções, os crimes são encomendados com diferentes hipóteses para os motivos.

Os principais são: acertos de contas, queima de arquivo, e uma guerra sem precedentes entre organizações criminosas.

Mas também são investigados casos de vingança, principalmente em crimes passionais.





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