Deputado minimiza morte de criança e reitera defesa por flexibilização de armas
O deputado bolsonarista Gilberto Cattani (PL) minimizou a morte da pequena Eloá Victória, 2, que perdeu a vida após ser supostamente atingida com um tiro disparado pela prima, 5, acidentalmente. Defensor do armamento da população, o parlamentar afirmou que a medida não impactaria em tragédias como ocorreu na Capital.
“Infelizmente uma criança achou num fundo falso uma arma do pai dela e fez um ato que para uma criança não é imputável. Isso poderia ter sido feito com uma faca, um pedaço de pau, com as próprias mãos. Não é porque tinha uma arma aqui, que você vai condenar todas as armas”, disse.
O caso em questão retomou as discussões sobre a flexibilização de armamentos. Eloá morreu com um tiro da arma do próprio pai, que é sargento, enquanto brincava com a prima no quarto da casa, no bairro Santa Cruz 2, em Cuiabá.
Na ocasião, a criança que efetuou o disparo disse ao pai que estava na sala assistindo televisão quando Eloá saiu do quarto dos pais, onde estava brincando, e veio até ela dizendo “venha ver o que eu achei”. A criança de 5 anos então acompanhou a prima até o quarto e viu Eloá abrir a gaveta para procurar a arma para mostrá-la.
A dinâmica do acidente ainda é investigada pela Polícia. Cattani, por sua vez, afirmou que a situação é um “caso isolado”.
“Não é por um fato isolado que vai condenar todo mundo”, finalizou Cattani.
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