Presidente da CPI da Telefonia afirma que Mato Grosso tem pressa em universalização de 4G De acordo com a Anatel, as operadoras de telefonia têm planejamento de cobertura total de 4G apenas para 2028.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia, deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) fez um balanço do encontro com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na oportunidade ele esteve reunido com o presidente da instituição, Carlos Baigorri, que se colocou à disposição para auxiliar a CPI na coleta de informações.

De acordo com Diego, um dos focos da CPI é tentar um acordo com as empresas de telefonia em busca da diminuição no tempo previsto para universalização do sinal 4G no estado. Conforme a Anatel, no leilão de concessão do sinal 5G foi estabelecido que até 2028, 100% do território nacional seja coberto por 4G.

Para 2023 a previsão é que 10% do território nacional esteja com cobertura, 2024 serão 20%, 2025 a intenção é chegar a 40%, 2026 e 2027 de 60% a 80% e só em 2028 o 4G deverá estar em todo o território nacional, especialmente em cidades e distritos.

“Mato Grosso é uma exceção à regra. Há uma necessidade de abreviar esse tempo, porque os compromissos até 2028 são escalonados. Mato Grosso tem pontos isolados e o crescimento econômico do estado também depende do acesso à telefonia móvel de qualidade”, ressalta o vereador.

O presidente da Anatel disse que o escritório regional de Mato Grosso estará disponível para ajudar a CPI. “A agência está à disposição para podermos apurar a qualidade do sinal de telefone e internet móvel nas cidades e garantir que a prestação de serviço seja a melhor ajudando no crescimento do estado”.

O relator da CPI, deputado Dr. Eugênio também esteve na reunião em Brasília e ressaltou que as informações da Anatel vão ajudar na construção do relatório final. “É importante que toda informação seja apresentada para entregarmos o melhor relatório possível”.

A reunião foi intermediada pelo senador Wellington Fagundes (PL) e contou com a presença dos deputados federais Abílio Júnior (PL), Fábio Garcia e Coronel Assis, ambos do União Brasil.