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Economia
Sábado - 08 de Abril de 2023 às 07:48
Por: Silvana Ribas/Gazeta Digital

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Passageiros embarcados em voos domésticos em 4 aeroportos de Mato Grosso irão pagar até 31,8% mais caro nas tarifas aeroportuárias a partir do próximo dia 29. Os reajustes tarifários estão previstos para os aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, após encerramento no último dia 28 de março do prazo de consulta pública referente à cobrança de novos valores para embarque doméstico, internacional, de pouso e permanência durante o ano-calendário 2023.

Estes aeroportos integram o Bloco Centro-Oeste e foram assumidos pela Centro-Oeste Airport (COA) no final de 2019,

após leilão realizado pelo governo federal.


Conforme definido pela concessionária, os reajustes tarifários mais elevados estão programados para o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. As tarifas de embarque doméstico serão majoradas do total atual de R$ 48,69 para R$ 64,19, alta de 31,8%. No caso de embarque internacional de passageiro, o aumento será de 30,5%, passando do total de R$ 79,86 para R$ 104,29. Também haverá alteração da tarifa de conexão (doméstica e internacional) que fica 5,9% mais cara e atinge R$ 12,33, ante os atuais R$ 11,64 cobrados.


Nos outros 3 aeroportos administrados pela COA e localizados em Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, as tarifas de embarque
doméstico serão reajustadas em 5,90%, saindo dos atuais R$ 38,76 para R$ 41,05. No caso de embarques internacionais, os valores sobem de R$ 58,69 para R$ 62,15.


Para a empresária Sônia Biondo, os passageiros são penalizados com um reajuste tarifário que não reverte em qualidade dos serviços prestados nos aeroportos. “Não conheço os terminais do interior, porque viajo mais para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e para estados do Nordeste. Mas, a quantia que a gente paga de taxa de embarque no Brasil e no exterior é discrepante.

No exterior é maior, mas a gente vê refletido diretamente nos serviços para os passageiros. No Brasil a taxa é
barata mas não tem serviço de qualidade. Em Cuiabá mesmo é um calor terrível e no período chuvoso a gente enfrenta isso para embarcar, porque não tem finger (pontes de embarques) no aeroporto”, critica.





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