Jovem é assassinado com pedrada na cabeça após ser confundido com estuprador Caso é mais uma prova do perigo de se fazer Justiça com as próprias mãos
A chamada "justiça com as próprias mãos" pode ser muito perigosa. O fiscal Júnior Flávio Alves de Alcântara que o diga: ele foi assassinado por populares após ser confundido com um estuprador em Itanhaém, litoral de São Paulo.
De acordo com a polícia, Júnior foi atacado por pelo menos cinco pessoas quando voltava de um bar para casa por essa estrada de terra.
Júnior chegou a ficar internado, mas não resistiu aos ferimentos provocados por pedras como esta atiradas em sua cabeça.
Três suspeitos de assassinar Júnior (foto) já foram identificados e um homem, o ajudante-geral Johnny Antunes de Brito, está preso preventivamente.
A mãe de Júnior, Joelma dos Santos Alves, mora em Portugal e divulgou um vídeo nas redes sociais pedindo justiça:
— Meu filho não merecia uma morte brutal dessas.
A delegada que cuida do caso, Evelyn Gonzalez Gagliardi, ressalta que as pessoas devem levar suspeitos à polícia. Nunca, em nenhuma hipótese, deve ser feita justiça com as próprias mãos:
— Pode levar ao que aconteceu nesse caso. O Júnior morreu de maneira cruel.
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