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Opinião
Domingo - 16 de Abril de 2023 às 11:23
Por: Licio Antonio Malheiros

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Voltando ao passado, mais precisamente século XVIII tendo como figura imponente dessa época o filósofo, escritor e teórico político iluminista, grande crítico da política e dos poderes de sua época influente nos meios intelectuais, nada mais nada menos que o francês Charles de Montesquieu.

Historicamente, é atribuída a Charles-Louis de Secondat, popularmente conhecido como Barão de Montesquieu, como idealizador da tripartição dos poderes públicos, em outras palavras a separação dos poderes públicos para o pleno funcionamento de um regime político.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 assegura a existência de tais poderes em seu artigo 2º, ao estabelecer que “São Poderes dá União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, essa divisão buscou resgatar, sobretudo o exercício do Estado Democrático de Direito, através da definição de limites entre as competência e responsabilidade de cada um dos poderes públicos dá República Federativa do Brasil.

Como sempre digo, quer queiramos ou não, as redes sociais têm se tornado nosso maior aliado na busca de informações que norteiam a política local.


Nosso papel, é reverberar os acontecimentos políticos de forma verdadeira e coesa, em outras palavras, não criando factoides propagando apenas e tão somente o que de fato aconteceu, de forma clara e cristalina.

Lendo um site da capital de aceitação e popularidade inimaginável, deparei-me com um fato lamentável e desproporcional a importância e magnitude desse poder constituído.

Infelizmente, esse episódio vergonhoso fugiu das prerrogativas constitucionais de um parlamento

Reporto-me a nossa Egrégia Casa de Leis a Câmara Municipal de Cuiabá, que em legislaturas passadas através de alguns bons vereadores, vinham tirando da lembrança da população a triste pecha a ela atribuída “Casa dos Horrores”.

Infelizmente na última quinta-feira (13), dois vereadores eleitos pelo povo entraram literalmente em rota de colisão, protagonizando uma verdadeira baixaria, segundo relatos; o vereador Pastor Jeferson (PSD), ao fazer uso da palavra diz “O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) estaria se ‘apropriando’ de obras que sequer tinham sido indicadas por ele”.

Momento em que, o irmão do Elizeu, o vereador Cezinha Nascimento (UB), saiu em sua defesa, protagonizando bate-boca acalorado e vergonhoso para o Parlamento Municipal.

Em resposta, o Pastor Jeferson (PSD), disparou; vou apenas reproduzir o que foi dito por ele, “Infelizmente em nossa capital, tem um deputado estadual, o Elizeu Nascimento, que não representa esta Casa, e nem o trabalho desenvolvido pelos vereadores. É um oportunista”.

“Todas as vezes que a prefeitura vai executar uma obra, ele é o primeiro a aparecer e dizer que ele indicou, quando era vereador. Esta historinha tem que acabar, porque é Fake News. Indicar é fácil, mas quero saber quanto de emenda ele colocou na Capital, já que mandou emenda para som automotivo em Juína e Itiquira. Por que não investiu na Saúde na Educação e na pavimentação asfáltica, já que abre a boca para falar que é o pai das obras em Cuiabá e está colocando placas disso até de madrugada, pela cidade. É feio para o senhor e infelizmente ajudei a te eleger porque fui coordenador da sua campanha em 2016 e 2018, mas hoje me arrependo, porque agora conheço sua índole”.

Infelizmente, esse episódio vergonhoso fugiu das prerrogativas constitucionais de um parlamento, maculando assim, a imagem da Câmara Municipal de Cuiabá.

Com ataques e agressões dentro de um ambiente que nele deveriam ser discutidos: ideias, proposições e alinhamentos em prol da população e, não ficar brigando por indicações de obras, mirando em uma possível reeleição em 2024, isso é uma vergonha.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo e professor



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