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Opinião
Sábado - 15 de Abril de 2023 às 04:27
Por: Rafael Sodré de Aragão

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O câncer de testículo é um tipo de câncer que se origina nos testículos, que são as glândulas reprodutivas masculinas localizadas dentro da bolsa testicular.

É um tipo relativamente raro de câncer, mas é considerado um dos cânceres mais comuns em homens jovens, geralmente entre as idades de 15 e 35 anos.

Os principais sintomas do câncer de testículo incluem um nódulo ou inchaço no testículo, sensação de peso ou dor no escroto, dor na parte inferior das costas ou na barriga e aumento ou sensibilidade dos mamilos.

No entanto, muitos homens com câncer de testículo não apresentam sintomas, e a doença é frequentemente descoberta durante um exame físico de rotina.


O tratamento para o câncer de testículo geralmente envolve a remoção cirúrgica do testículo afetado (orquiectomia), seguida de radioterapia e/ou quimioterapia, dependendo do estágio e da gravidade do câncer.

A taxa de cura para o câncer de testículo é geralmente muito alta, especialmente quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente.

No Brasil, o câncer de testículo é considerado um tipo de câncer relativamente raro, representando cerca de 5% dos casos de câncer em homens. No entanto, a incidência desse tipo de câncer tem aumentado nas últimas décadas, principalmente em homens jovens.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2021 ocorram cerca de 850 novos casos de câncer de testículo no Brasil, sendo mais comum em homens entre 20 e 50 anos.

Ainda de acordo com o INCA, o câncer de testículo tem uma taxa de cura relativamente alta, especialmente quando diagnosticado e tratado precocemente, com uma taxa de sobrevida de 95% em cinco anos.

O diagnóstico e tratamento do câncer de testículo são realizados por equipes multidisciplinares, geralmente compostas por oncologistas, urologistas, radioterapeutas e outros profissionais de saúde especializados.

O tratamento pode envolver a remoção cirúrgica do testículo afetado, seguida de radioterapia e/ou quimioterapia, dependendo do estágio e da gravidade do câncer.

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura e reduzir as sequelas da doença.

Rafael Sodré de Aragão é diretor técnico e cirurgião oncológico do Hospital de Câncer de MT.



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